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Governador vistoria obras do Rodoanel; consórcio atua em 3 frentes de trabalho simultâneas

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As obras de construção do Rodoanel de Cuiabá e Várzea Grande estão com três frentes de serviço abertas. As equipes contratadas pelo Governo de Mato Grosso trabalham na construção de um viaduto sobre a MT-010, na duplicação do trecho entre a Estrada da Guia e Avenida Antártica e na construção de uma nova ponte sobre o Rio Cuiabá.

Nesta sexta-feira (21.07), o governador Mauro Mendes vistoriou o andamento das obras, que foram destravadas pela atual gestão nos últimos quatro anos.

“Há mais de uma década que essa obra era falada, mas infelizmente ninguém tinha conseguido tirar do papel. É um investimento grandioso feito na baixada cuiabana, será extremamente importante para o trânsito de Cuiabá e Várzea Grande”, afirmou o governador.

A obra foi licitada pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) por R$ 204,9 milhões, sendo que 40% deste recurso é do Governo do Estado e o restante é do Governo Federal.

O trecho que está em obras é o primeiro lote do Rodoanel, que vai ligar a MT-251, em Chapada dos Guimarães, até a BR-163/364, já em Várzea Grande, com 21,5 quilômetros de extensão, em pista dupla e construída em pavimento rígido, ou seja, em concreto. Isso inclui a reconstrução do trecho existente do rodoanel.

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Na rotatória do Rodoanel com a MT-010 está em construção um viaduto, para permitir a passagem rápida de veículos, sem que eles precisem entrar na área urbana de Cuiabá e Várzea Grande para seguir viagem. A obra está em fase de concretagem das fundações.

Entre a Estrada da Guia e a Avenida Antártica as máquinas trabalham na limpeza do terreno e começo da terraplanagem. Por fim, o consórcio responsável pela obra está concretando as vigas e montando os módulos da balsa que auxiliará na construção da ponte.

Governador Mauro Mendes vistoria obras do Rodoanel de Cuiabá
Créditos: Mayke Toscano/Secom-MT

“As obras estão com frentes de trabalho robustas e esperamos que elas sejam entregues até dezembro de 2024”, afirmou o governador.

O projeto prevê, ainda, a construção de uma trincheira no encontro do Rodoanel com a Avenida Antártica e um viaduto no encontro com a BR-163, em Várzea Grande. Também serão construídas duas passagens de nível, que funcionam como retornos, em pontos de maior movimentação, um deles próximo ao local onde é construída uma igreja.

O secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, lembrou que o Rodoanel é apenas mais um dos investimentos em infraestrutura realizados pelo Governo de Mato Grosso.

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“Nós temos o asfalto nos bairros, o Hospital Universitário, o BRT, Avenida Parque do Barbado, a recuperação do Distrito Industrial, da Avenida Archimedes Pereira Lima, entre outros investimentos que superam R$ 1,5 bilhão aplicados na Capital”, disse.

O Rodoanel e Cuiabá e Várzea Grande foi licitado em Regime Diferenciado de Contratação Integrada (RDCi), no qual o consórcio vencedor é responsável pela elaboração dos projetos e execução das obras. Todos os projetos são analisados e aprovados pela Sinfra-MT e pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Trânsito (DNIT), para que possam ser executados.

O lote 2 do Rodoanel, ligando a Estrada de Chapada até a BR-163/364, na altura do Distrito Industrial de Cuiabá, deverá ser licitado pelo Governo de Mato Grosso ainda neste ano.

Também estiveram presentes na vistoria o senador Mauro Carvalho, os deputados estaduais Eduardo Botelho e Wilson Santos, os secretários de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, de Comunicação, Laice Souza, e de Cultura, Esporte e Lazer, Jefferson Neves; e os vereadores de Cuiabá Michelly Alencar e Dilemário Alencar.

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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