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“Essa obra vem trazer desenvolvimento para uma região que estava esquecida”, afirma secretário de Infraestrutura

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O governador Mauro Mendes vistoriou, nesta sexta-feira (21.07), as obras de asfaltamento da MT-400, a antiga Estrada da Guia, em Cuiabá. O Governo de Mato Grosso está investindo R$ 17,7 milhões para asfaltar 19,04 quilômetros da rodovia, entre o fim do asfalto na região do Sucuri, até o encontro com a MT-010.

“Esse é um resgate histórico realizado pelo governador Mauro Mendes. Essa era a estrada que ligava Cuiabá até Rosário Oeste, por onde passava todo o comércio da capital. Essa obra vem trazer desenvolvimento para uma região que estava esquecida”, afirma o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Marcelo de Oliveira.

A obra é aguardada há pelo menos 40 anos pelos moradores da região, que é a zona rural mais próxima do centro de Cuiabá. O asfalto irá ajudar no desenvolvimento das comunidades locais, inclusive no transporte de produtos e mercadorias para a área urbana da capital.

No momento, a empresa responsável pela obra está trabalhando na terraplanagem do terreno e já começou a aplicar o revestimento no começo da rodovia.

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O asfaltamento da MT-400 foi um compromisso assumido pelo governador Mauro Mendes durante visita na região, realizada em outubro de 2021. A obra foi licitada pela Sinfra em maio de 2022 e ganhou ritmo após o fim do período de chuvas deste ano.

Entre as comunidades que serão beneficiadas pelo asfalto estão os moradores do Bandeira e do Tarumã, além do próprio distrito do Sucuri, que terá uma ligação mais rápida com a Estrada da Guia.

Ainda na MT-400, a Sinfra-MT concluiu a construção de uma ponte de concreto de 40 metros sobre o Rio Bandeira, em um investimento de R$ 2,1 milhões.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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