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“Aviões garantem combate ao fogo em locais de difícil acesso e segurança aos bombeiros”, explica comandante

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O Governo de Mato Grosso conta com seis aviões à disposição para reforçar as ações de combate aos incêndios florestais em 2023. Das aeronaves, quatro foram locadas pela Defesa Civil Estadual, enquanto o Corpo de Bombeiros Militar (CBMMT) conta com dois aviões do Grupo de Aviação Bombeiro Militar (GAVBM), comandando pelo Batalhão de Emergências Ambientais (BEA).

“A disponibilidade desses aviões é resultado de um esforço da gestão atual do Governo do Estado para o combate aos incêndios florestais. Somente em 2021 e 2022 foram realizadas cerca de 740 horas de voo e lançados mais de 4 milhões de litros de água. Já neste ano, renovamos o contrato para 680 horas de voo, o que comprova o compromisso do Governo de Mato Grosso na preservação do meio ambiente”, afirma o secretário adjunto de Proteção e Defesa Civil, César Brum.

O contrato viabilizado pela Defesa Civil neste ano tem o investimento de R$ 7,8 milhões e garante o acionamento simultâneo de quatro aviões em todo o território mato-grossense.

Além da vegetação, a segurança dos militares e demais profissionais no local também é um fator determinante para o uso dos aviões. Ventos muito fortes e vegetação muito seca resultam em uma propagação de fogo muito rápida, o que pode colocar em risco a vida do profissional.

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“O uso das aeronaves é primordial para a segurança dos bombeiros militares. Em alguns cenários, o fogo está totalmente descontrolado, se alastrando muito rapidamente em uma área de vegetação, em uma situação extremamente vulnerável, então enviamos a aeronave para diminuir a intensidade das chamas e possibilitar que as equipes terrestres consigam extinguir o fogo”, explica o comandante do BEA, tenente-coronel Marco Aires.

Apesar de ser um importante instrumento para o combate ao fogo, há cenários que impedem o uso da aeronave.

“Vegetações muito altas, por exemplo, impedem que a água chegue até o solo. Regiões mais montanhosas também são um impeditivo, tendo em vista a dificuldade para realizar manobras para chegar o mais próximo possível do solo”, afirma.

“A presença de pistas de pouso próximas aos incêndios florestais também é primordial para que as aeronaves se desloquem para combater o fogo. Se a distância é muito longa, dificulta o emprego dos aviões e, consequentemente, o apoio aéreo no combate ao fogo em conjunto com as equipes terrestres”, acrescenta o comandante.

Aires explica que Mato Grosso ainda não demanda o uso total da sua capacidade de combate aéreo. Ele ressalta que, no entanto, duas bases aéreas já foram instaladas: dois aviões foram deslocados para a região médio norte, em Sorriso e Sinop.

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“Em conjunto com a Defesa Civil, a diretora Operacional dos Bombeiros, coronel Vivian Corrêa, define onde as aeronaves ficarão à disposição. Os municípios são escolhidos de forma estratégica para garantir a maior cobertura de região possível”, explica o comandante.

Período proibitivo

Desde o dia 1º de julho está proibido o uso do fogo para limpeza e manejo de áreas rurais e urbanas em Mato Grosso, conforme o decreto nº 259/2023. O documento declara situação de emergência ambiental entre os meses de maio e novembro, o que possibilita a mobilização de esforços governamentais para a prevenção e combate aos incêndios e as contratações e aquisições necessárias ao período de alto risco de incêndios florestais.

Para o combate de incêndios florestais e desmatamento ilegal neste ano, o Governo destina o investimento de R$ 77,4 milhões. O recurso teve um aumento de 29% em comparação com o investimento de R$ 60 milhões do ano passado e representa o aumento das ações do Governo de MT para conservar o meio ambiente.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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