MATO GROSSO
Mais de 3,1 mil vagas de emprego são ofertadas pelo Sine-MT esta semana
MATO GROSSO
Frentista, auxiliar administrativo e engenheiro civil são algumas das oportunidades de emprego nesta semana no Sistema Nacional de Emprego (Sine-MT), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc). Estão disponíveis 3.169 vagas de emprego em todo o Estado.
Os interessados devem procurar a unidade mais próxima, dentre os 34 postos do Sine instalados em 31 municípios do Estado, com documentos pessoais e comprovante de residência.
Em Diamantino (a 183 km de Cuiabá) estão disponíveis 282 vagas de emprego. O destaque fica para operador de processo de produção, com 190 oportunidades. Outras vagas estão distribuídas nas áreas de técnico de manutenção elétrica, mecânico de manutenção de máquina industrial, motorista carreteiro, chapeiro, atendente de lanchonete, eletricista, vaqueiro, técnico agrícola e auxiliar de cozinha.
Já o município de Cáceres (a 234 km de Cuiabá) contabiliza 172 oportunidades que estão distribuídas nas áreas de técnico de enfermagem, vendedor de serviços, açougueiro, enfermeiro, repositor de mercadorias, assistente comercial de seguros, gerente de almoxarifado e empregado doméstico nos serviços gerais. Somente para auxiliar de linha de produção estão disponíveis 140 vagas.
Outro município em destaque é Campo Verde (a 137 km de Cuiabá) com 166 vagas disponibilizadas, ressaltando que 19 são para operador de máquinas agrícolas. As demais oportunidades são para: auxiliar de linha de produção, servente de obras, oficial de serviços gerais na manutenção de edificações, torneiro mecânico, pedreiro, pintor de obras, costureira em geral, engenheiro civil e classificador de grãos.
Ao público em geral que mora em Cuiabá e Várzea Grande as 406 vagas disponibilizadas são nas áreas de eletrotécnico, manobrista, operador de empilhadeira, auxiliar contábil, camareira, repositor de mercadorias, servente de obras, supervisor de produção da indústria alimentícia, motorista entregador, desenhista projetista de arquitetura, cozinheiro geral, analista fiscal (economista), banhista de animais domésticos e empacotador a mão.
Para as pessoas com deficiência (PCD) estão distribuídas 73 vagas. Auxiliar de linha de produção se destaca com 50 oportunidades disponíveis. Dentre outras vagas estão para trabalhador de serviços de limpeza e conservação de áreas públicas, assistente administrativo, trabalhador da manutenção de edificações, auxiliar de lavanderia, repositor de mercadorias, auxiliar geral de conservação de vias permanentes (exceto trilhos), operador de caixa e frentista.
De acordo com a coordenadora do Sine-MT, Simone Koehler, as vagas ofertadas pela Rede Sine são diárias e que a todo momento novas vagas são cadastradas, conforme outras são preenchidas.
“Se o trabalhador fez uma verificação de oportunidade, e naquele momento não tinha uma vaga disponível, de acordo com o seu perfil profissional, que ele não desanime e continue buscando as vagas do Sine. Além disso, frisamos ao trabalhador a importância em manter o seu cadastro sempre atualizado”, finaliza.
Os trabalhadores podem fazer a verificação de vagas diariamente, utilizando o portal https://empregabrasil.mte.gov.br/
Atendimento
Além do trabalho de intermediação de mão de obra, o Sine realiza serviço de habilitação do seguro desemprego, atendimento orientado sobre a utilização da Carteira de Trabalho Digital e Previdência Social. É preciso verificar na unidade a disponibilidade das vagas, que são oferecidas diariamente.
Confira a relação das vagas de emprego em anexo.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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