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Leis abrem créditos orçamentários para órgãos federais; cultura recebe R$ 3 bi

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou seis leis que abrem créditos de cerca de R$ 3,7 bilhões no Orçamento de 2023 para diversos órgãos federais. O maior crédito (R$ 3,1 bilhões) destina recursos para cinco ministérios e para transferências a estados e municípios.

A maior parte do dinheiro (R$ 3 bilhões) vai para os estados e municípios e corresponde ao aporte anual determinado pela Lei Aldir Blanc 2. A lei estendeu por cinco anos a política de fomento à cultura criada durante a pandemia de Covid-19 (Lei Aldir Blanc). A União vai remeter os recursos para o financiamento de projetos culturais.

O crédito é oriundo de projeto (PLN 11/23) aprovado pelo Congresso Nacional no último dia 12. O texto foi transformado na Lei 14.634/23 e publicado na edição desta quarta-feira (26) do Diário Oficial da União.

Também foram publicadas as seguintes leis, todas oriundas de projetos de crédito (PLNs) aprovados na mesma sessão congressual do dia 12:

  • Lei 14.629/23: abre crédito de R$ 807,9 mil no Orçamento de 2023 para as justiças Eleitoral e do Trabalho (PLN 6/23), para fins diversos, como recuperação estrutural de prédios de cartórios eleitorais;
  • Lei 14.630/23: abre crédito de R$ 5,4 milhões para a Justiça Federal e Ministério Público da União (PLN 7/23). O crédito servirá para concluir o edifício-sede da subseção judiciária de Juína (MT);
  • Lei 14.631/23: abre crédito no Orçamento de 2023 de R$ 1,6 milhão para a Justiça do Trabalho e o Ministério da Educação (PLN 8/23). Entre outros fins, os recursos vão custear despesas dos tribunais regionais do Trabalho com o pagamento de benefício especial a servidores e magistrados por conta de aposentadorias;
  • Lei 14.632/23: abre crédito de R$ 40,3 milhões para viabilizar a concessão de crédito na modalidade “apoio inicial” a famílias assentadas em municípios atingidos pela estiagem no Rio Grande do Sul (PLN 9/23); e
  • Lei 14.633/23: abre crédito de R$ 497,9 milhões para diversos órgãos do Poder Executivo, como a Agência Espacial Brasileira (AEB), Polícia Federal e o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) (PLN 10/23).
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Reportagem – Janary Júnior
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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