MATO GROSSO
Projeto do Governo de MT, Carteira de Identificação do Autista Digital é destaque em prêmio nacional
MATO GROSSO
O projeto Carteira de Identificação do Autista Digital, uma iniciativa do Governo de Mato Grosso, alcançou destaque ao ser selecionado entre os 15 projetos mais inovadores do Prêmio IBGP 10 Anos, promovido pelo Instituto Brasileiro de Governança Pública (IBGP). A premiação, que contou com inscrições de todo o Brasil, valorizou iniciativas que aprimoram a governança e eficiência dos órgãos públicos.
A disponibilização da Carteira de Identificação do Autista em versão digital é feita pela Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Setasc), em parceria com a Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI). O projeto será apresentado no 1º Congresso IBGP de Inovação Pública com Foco no Cidadão, que acontecerá em Brasília, no dia 2 de agosto.
A Carteira de Identificação do Autista (CIA) é um documento destinado a pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e representa uma importante causa defendida pela primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes. Desde 2020, a Setasc emite gratuitamente a carteira, e a partir de setembro de 2022, essa emissão foi integrada ao aplicativo MT Cidadão, possibilitando a opção da versão digital e física (impressa). Além disso, os portadores da CIA têm a oportunidade de participar de sorteios na Arena Pantanal, ação que conta com a parceria do Cuiabá Esporte Clube.
Edimilson Galvan, superintendente de Tecnologia da Informação da Setasc, destaca que vê o projeto como algo extremamente significativo. “Ele trouxe muitos benefícios para a comunidade autista, facilitando a emissão do documento e contribuindo para a inclusão e o reconhecimento dos direitos dos autistas. É gratificante fazer parte dessa iniciativa e saber que estamos no caminho certo. Agradeço imensamente à primeira-dama Virginia Mendes por ser a idealizadora desse projeto tão importante. O reconhecimento que recebemos é um estímulo para continuarmos aprimorando e ajudando mais pessoas.”
Cleberson Gomes, presidente da MTI, ressalta o compromisso da empresa com a inovação tecnológica e o bem-estar dos cidadãos mato-grossenses: “O reconhecimento nacional sobre a execução deste tão relevante projeto mostra que a MTI está focada em realizar sua missão de prover soluções de tecnologia de informação e comunicação (TIC) para a transformação digital do Governo e melhoria da vida do cidadão. Este projeto em parceria com a Setasc une a diretriz do governador Mauro Mendes de trabalharmos com maior eficiência para alcançarmos melhores resultados com a preocupação da primeira-dama Virginia Mendes em dar melhores condições de vida para todos os cidadãos.”
Conforme o presidente da MTI, a premiação do projeto da Setasc, que foi implementado pela MTI, é uma prova concreta de que a inovação tecnológica, quando aliada ao propósito social, pode gerar impactos positivos e significativos na vida das pessoas. “O reconhecimento reafirma o compromisso do Governo de Estado de Mato Grosso em promover a inclusão e acessibilidade, servindo como um farol de inspiração para outros projetos inovadores que buscam tornar o mundo um lugar mais acolhedor e equitativo para todos.” afirmou o presidente.
Confira abaixo a lista dos 15 órgãos participantes e seus projetos premiados:

Sobre o IBGP
O Instituto Brasileiro de Governança Pública (IBGP) é um Centro de Treinamento focado na capacitação de gestores, auditores e técnicos do setor público brasileiro, com a premissa de colaborar com o aprimoramento da Governança Pública, por meio da formação de profissionais, do incentivo à pesquisa e da integração entre o mercado e entidades governamentais.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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