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Estudantes do 1° ano do Ensino Médio têm até 4 de agosto para garantir Chromebook pessoal

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Estudantes do 1º ano do Ensino Médio da Rede Estadual de Ensino poderão aderir ao programa ETI@Digi e garantir o recebimento de um Chromebook com internet de banda larga até o dia 04 de agosto, sem qualquer responsabilidade financeira por parte deles. Podem participar aqueles matriculados no ensino regular de tempo parcial nas escolas urbanas, da Educação do Campo, Educação Quilombola e Educação Escolar Indígena, bastando apenas manifestar o interesse e atender aos requisitos necessários junto à secretaria da escola.

Os estudantes que aderirem terão que dedicar 2h diárias de estudo no contraturno nas matérias em que tiverem mais dificuldades e menor desempenho, incluindo de Língua Portuguesa e Matemática. O projeto inclui revisão de conteúdos de todas as áreas de conhecimento, redação, resolução de exercícios, aulões online e simulados.

Esta ação faz parte do Programa ETI@Digi, que visa proporcionar a 30 mil estudantes a oportunidade de aprender também fora do ambiente escolar. De acordo com o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, a ampliação em uma semana do prazo para adesão ao programa demonstra o comprometimento do Estado em fortalecer a educação integral na Rede Estadual e em promover uma educação inclusiva, inovadora e alinhada às demandas contemporâneas.

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“Ao oferecer aos estudantes a chance de participar da educação integral e fornecer os recursos tecnológicos necessários, o Governo de Mato Grosso está promovendo uma educação mais abrangente e acessível”, disse, lembrando que o investimento apenas em novas tecnologias para a educação chega a R$ 102 milhões.

Ele reforça que a adesão é uma oportunidade para os estudantes do 1° ano do Ensino Médio expandirem seus conhecimentos, desenvolverem habilidades importantes e maximizarem o seu potencial de aprendizagem.

“Além disso, essa iniciativa contribui para a formação de cidadãos mais preparados e capacitados para enfrentar os desafios do futuro, já que terão mais contato com as tecnologias digitais onde quer que o estudante esteja”.

O programa

O ETI@ Digi faz parte do Programa @DIGI.EDUC, que também engloba iniciativas como o Somos Todos On – que está entregando aos estudantes 103 mil chips com internet – e Pílulas do Conhecimento – recursos didáticos disponibilizados aos estudantes das escolas urbanas, do campo, quilombolas e indígenas.

“O programa ETI@Digi é um marco na construção de uma educação de excelência em Mato Grosso, impulsionando o desenvolvimento acadêmico e pessoal dos estudantes, bem como fortalecendo o sistema educacional do estado”, finaliza Alan.

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Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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