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Operação da polícia deixa ao menos 9 mortos no Rio de Janeiro
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Uma operação das polícias Militar e Civil deixou ao menos nove mortos nesta quarta-feira (2), no Complexo da Penha, zona norte do Rio de Janeiro. De acordo com a Secretaria de Estado de Polícia Militar (PM), a ação foi realizada para localizar e prender integrantes de facções criminosas, após monitoramento do setor de inteligência ter indicado que ocorreria uma reunião de líderes desses grupos de criminosos na região.
Desde as primeiras horas da manhã, moradores relataram pelas redes sociais intensas trocas de tiro. A ação teve apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil.
Em nota, A PM informou que as equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) foram atacadas a tiros por indivíduos armados. Houve confronto. Ainda segundo a nota, 11 suspeitos foram socorridos no Hospital Getulio Vargas (HGV), também na Penha, sendo que nove deles não resistiram.
Um policial militar foi ferido e levado para o HGV, de onde foi transferido para o Hospital da Polícia Militar, na região central do Rio. O quadro de saúde dele é considerado estável.
A PM diz que, entre os mortos, estão dois criminosos conhecidos como Fiel e Du Leme, apontados como líderes de facções das comunidades do Juramento e da Chatuba, respectivamente.
Pelo menos sete fuzis, munições e granadas foram apreendidos em posse dos criminosos.
Nas redes sociais, a PM publicou vídeos de agentes retirando barricadas construídas por criminosos para dificultar a circulação de veículos em trechos do conjunto de favelas.
A Secretaria municipal de Educação informou que 16 unidades escolares da região foram impactadas pelas operações policiais, deixando 3.220 alunos sem aula.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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