Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Comissão debate concessão de bolsa integrais para universitários de baixa renda

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados debate, na quinta-feira (10), proposta que cria o Programa de Apoio ao Estudante da Educação Superior (PL 2961/22). A proposta altera a Lei do Fies.

O deputado Átila Lira (PP-PI), que é relator do projeto de lei e propôs o debate, explica que o texto em análise prevê a concessão de bolsas integrais para estudantes integrantes de famílias com renda per capita mensal de até um salário mínimo e meio, e bolsas parciais de 50% para estudantes integrantes de famílias com renda per capita mensal de até três salários mínimos.

Ele acrescenta que a proposição estabelece que o valor da bolsa integral deve corresponder, em cada curso, ao valor anual ou semestral dos encargos educacionais praticados pelas instituições de ensino superior em cujo curso o estudante beneficiário estiver regularmente matriculado. ” A audiência pública tem o propósito de ampliar o debate para uma melhor compreensão do tema”, afirma.

Foram convidados para discutir o assunto, entre outros:
– o diretor-presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes), Celso Niskier;
– o presidente da Associação dos Mantenedores Independentes Educadores do Ensino Superior (Amies), Moses Haendel Melo Rodrigues; e
– o diretor de Política Regulatória (Seres/MEC), Paulo Augusto Meyer.

Leia Também:  Comissão debate atuação do Exército em obras de infraestrutura

A reunião será realizada às 9 horas, no plenário 10.

Da Redação – RL

Fonte: Câmara dos Deputados

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

Publicados

em

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

Leia Também:  Comissão debate atuação do Exército em obras de infraestrutura

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

Leia Também:  Parlamentar cobra empenho do governo no desmonte de barragens de rejeitos em Caldas (MG)

A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA