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Seminário vai discutir nível de fadiga de trabalhadores do setor aéreo

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POLITÍCA NACIONAL

Um seminário sobre o nível de fadiga dos trabalhadores do transporte aéreo será realizado pela Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (10). A ideia é avaliar o impacto da regulamentação feita pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) à Lei do Aeronauta (Lei 13.475/17) nas  limitações operacionais relativas ao gerenciamento da fadiga para tripulantes e operadores aéreos.

O requerimento para a realização da audiência foi apresentado pela deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS). Ela argumenta, entre outros pontos, que o novo regulamento “inovou no mundo jurídico” ao estabelecer a possibilidade de homologação, por parte da própria Anac, de extrapolações do regulamento a partir da apresentação de estudos de caso por parte das empresas.

“Neste contexto, a partir de pesquisa realizada pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas acerca da percepção dos níveis atuais de fadiga dos tripulantes
brasileiros, foi possível que os trabalhadores do setor aéreo expusessem pontos importantes sobre o gerenciamento dos riscos da fadiga na aviação, reforçando sua disposição para contribuir com a segurança de voo no País e expondo uma percepção que precisa ser melhor compreendida por todos os envolvidos”, considerou a deputada em seu requerimento.

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A audiência será realizada às 13h30, no plenário 8.

Confira a a pauta e a lista de participantes da audiência.

Da Redação/RB

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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