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POLITÍCA NACIONAL

Comissão debate alto índice de roubo de fios de cobre nas cidades brasileiras

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POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados promove audiência pública na próxima terça-feira (15) para discutir o alto índice de roubo de fios de cobre nas cidades brasileiras.

O debate atende a requerimento do deputado Márcio Marinho (Republicanos-BA). “Interrupção no fornecimento de energia, sinais de trânsito comprometidos, redes de telefonia inoperantes. Estes são alguns dos impactos causados pelo furto de fios de cobre no Brasil, crime cada vez mais frequente”, disse.

Marinho ressalta ainda que os custos são altos para moradores e comerciantes. “Além de terem os serviços de energia e telefonia comprometidos, eles precisam arcar com os danos causados aos seus imóveis e a reposição do material furtado. Além disso, essa prática criminosa pode causar acidentes graves para quem a comete”, afirma.

Foram convidados para debater o assunto com os parlamentares representantes dos ministérios da Justiça e dos Transportes; da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel); do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec); e da Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee).

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Confira a lista completa de convidados.

A audiência pública está marcada para as 10 horas, no plenário 14.

Da Redação – MB

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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