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Conselheiro Sérgio Ricardo discute com representante da ONU correta destinação de resíduos sólidos

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ente das discussões voltadas à correta destinação dos resíduos sólidos em todas as regiões do estado, o conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) Sérgio Ricardo recebeu, em seu gabinete, nesta quinta-feira (10), o presidente da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), Carlos Silva Filho, membro do Conselho Consultivo de Resíduos Sólidos da Organização das Nações Unidas (ONU).

Na oportunidade, o conselheiro Sérgio Ricardo, que preside a Comissão Permanente de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Copmas), descreveu ao representante da ONU o panorama estadual dos modelos sustentáveis que estão sendo implementados, sob a coordenação do Tribunal de Contas em parceria com o Ministério Público Estadual, Tribunal de Justiça, Governo do Estado, os 141 municípios, entre outros parceiros institucionais.

“É uma honra receber o executivo Carlos Silva Filho, primeiro brasileiro a compor um grupo da ONU, com foco nas discussões de uma agenda mundial prioritária para a gestão adequada de resíduos sólidos e economia circular. Este tema é prioridade para nós da Comissão Permanente de Meio Ambiente e Sustentabilidade. Iremos colocar em prática, num trabalho conjunto a ser desenvolvido, ações que ampliem as políticas públicas voltadas à educação ambiental, bem como a minimização dos desperdícios e a adequada gestão dos resíduos em debates por polos regionais”, pontuou o conselheiro Sérgio Ricardo.

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Foto: Tony Ribeiro/TCE-MT

Satisfeito com as ações e projetos que já estão sendo implementados em Mato Grosso, sob a liderança do conselheiro Sérgio Ricardo, o executivo Carlos Silva Filho, que também preside a International Solid Waste Association (ISWA), convidou o representante do TCE para participar, neste ano, do Congresso Mundial dos Resíduos Sólidos, em Omã, no Oriente Médio, como uma preparação para a COP 28 – 28ª Conferência de Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas, a ser promovida de 30 de novembro a 12 de dezembro de 2023 em Dubai (Emirados Árabes Unidos).

“Seria muito interessante apresentarmos ao mundo as boas experiências que estamos vendo em Mato Grosso partindo do Tribunal de Contas, que é um órgão fundamental para assegurarmos a eficiência dos serviços públicos neste importante debate sobre a correta destinação dos resíduos sólidos”, destacou o presidente da Abrelpe.

Também participaram da reunião, representantes do segmento empresarial que já atuam no segmento de infraestrutura para construção de aterros sanitários, a fim de contribuir com informações técnicas operacionais que subsidiarão os estudos da Comissão Permanente de Meio Ambiente e Sustentabilidade.

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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