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Mais de 1.900 estudantes e atletas participam da 2ª edição dos Jogos das Escolas Militares de MT

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Mais de 1.900 estudantes e atletas participam da 2ª edição dos Jogos Estudantis das Escolas Militares de MT. A abertura da competição foi realizada na manhã deste sábado (12.08), na ala externa da Arena Pantanal, em Cuiabá. A competição é uma parceria entre a Secretarias de Estado de Educação (Seduc), de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), e de Segurança Pública (Sesp), Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar.

Os jogos fazem parte das Políticas Públicas do Programa Educação 10 anos, que tem como objetivo colocar a Rede Estadual de Ensino entre as 5 melhores do país.

O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, destacou o comprometimento dos estudantes e a importância de estimular os jovens a realizar disputas saudáveis e praticar esportes.

“Gostaria de parabenizar a união dos estudantes e o comprometimento em participar e se dedicar diante dessa prática. Essa é uma ação que contribui para a formação integral destes jovens, promovendo valores essenciais para sua vida pessoal, educacional e profissional no futuro. Nada disso seria possível sem o esforço dos profissionais que atuam fazendo a diferença nas comunidades escolares”, afirmou.

Para a comandante adjunta da Polícia Militar de Mato Grosso, Franciane Siqueira, o entusiasmo das 26 unidades escolares presentes e a participação dos jovens é importante para o sucesso dos jogos. “Esse evento é decorrente da união de esforços que visa promover, por meio da prática esportiva, a integração e o intercâmbio dos estudantes”, disse.

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O secretário adjunto de Esporte da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), David Moura, expôs sua felicidade em ver os mais de 1.900 estudantes e atletas participando da abertura. “Eu vivenciei o esporte por muito tempo e conheço a importância, bem como o poder de transformação na vida desses jovens que ele proporciona”, contou.

 

Estudantes da Escola Militar Tiradentes
Para a jovem Lara Costa Gomes, da Escola Militar Tiradentes de Cuiabá, o campeonato é responsável por estimular o interesse pelas boas práticas. “Os jogos estudantis estimulam o nosso desenvolvimento em sala de aula e a nossa capacidade cognitiva como atletas. Além de contribuir no preparo físico, o esporte também atua na nossa disciplina e no foco ao desenvolver atividades educacionais”, explicou.

A percepção de desempenho educacional é a mesma para a estudante Cecília Carvalho, também da Escola Militar Tiradentes de Cuiabá. Segundo ela, que participou da 1º edição dos jogos, em 2022, a equipe poderá mostrar que agora está ainda mais preparada. “Além da diversão e da troca de experiência, nós enxergamos uma possibilidade enorme de testar nossos rendimentos. Esse ano, esperamos contribuir ainda mais nas disputas, trabalhando os erros que tivemos na minha equipe no passado e corrigindo-os agora”, completou.

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Para o jovem André Santi Bauer, da Escola Militar Tiradentes Cabo Antonio Dilceu Da Silva Amaral de Sorriso, a abertura do evento motiva os jovens a fazerem o seu melhor. “Eu participei da 1ª edição dos jogos e posso destacar como ficamos emocionados com a beleza envolvida nesse acolhimento. Estamos ainda mais motivados a continuar participando, pois, além de incentivar a prática esportiva, o evento fortalece valores como trabalho em equipe, espírito esportivo e respeito mútuo”, finalizou.

Participaram da cerimônia, a senadora Margareth Buzetti, a deputada federal Gisela Simona, representantes e oficiais da secretaria de Segurança Pública e secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, além dos representantes do legislativo estadual e legislativo municipal.

Competição

A 2ª edição dos Jogos Estudantis das Escolas Militares de Mato Grosso será realizada entre os dias 12 e 19 de agosto, divididos em seis modalidades de esporte, sendo futsal, basquete, vôlei, handebol, corrida de revezamento, pega-ladrão e xadrez.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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