POLITÍCA NACIONAL
Comissão aprova projeto que institui política de segurança pública rural
POLITÍCA NACIONAL
A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou projeto que estabelece as diretrizes e os objetivos da política nacional de segurança pública para o meio rural. O objetivo da política, segundo o texto, é estabelecer mecanismos para a efetivação de operações especializadas para o enfrentamento da criminalidade nas áreas rurais.
O texto aprovado é o substitutivo do relator, deputado Coronel Assis (União-MT), ao Projeto de Lei 5630/19, do ex-deputado Fabiano Tolentino (MG), e ao apensado (PL 2695/22). O objetivo da política foi acrescentado ao projeto original pelo relator.
“Já nos primeiros meses deste atual governo federal, o número de invasões rurais cresceu muito no País, superando o quantitativo total de todo o governo Jair Bolsonaro, por exemplo”, afirmou Coronel Assis. “Isso se deu fruto do discurso de integrantes do Executivo Federal, de tom permissivo e condescendente com esses criminosos, e de gestos incontroversos de apoio à pauta”, completou. “O Parlamento começa a reagir”, acrescentou.
Objetivos
Conforme o texto aprovado, são objetivos da política de segurança pública rural, entre outros, promover a cooperação e a integração entre os órgãos de segurança pública, com a realização sistemática de ações de repressão da criminalidade nas zonas rurais e a realização conjunta de cursos, estágios e treinamentos específicos; e avaliar a implantação de unidades especializadas, em especial para a prevenção e o combate às invasões sistematicamente planejadas.
Também é objetivo fomentar a organização da sociedade civil para a adoção de práticas que busquem a prevenção social do crime em áreas rurais, e aumentar a capacidade de investimentos públicos na área.
Pelo substitutivo, o Poder Público poderá firmar convênios com pessoas jurídicas de direito privado, com ou sem fins lucrativos, para auxiliar na viabilização de meios necessários para o atendimento da Política de Segurança Pública Rural.
Diretrizes
Entre as diretrizes previstas na proposta, estão a qualificação de servidores e militares para o desempenho das funções de segurança pública em zonas rurais e a atuação cooperativa e integrada dos órgãos de segurança pública. Coronel Assis acrescentou, entre as diretrizes da política, o respeito aos direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição, especialmente o direito de propriedade.
Tramitação
O projeto será analisado em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Reportagem – Lara Haje
Edição – Rachel Librelon
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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