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Procurador da AL é detido acusado de agredir garota de programa

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O procurador da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Benedito César Correa Carvalho, de 53 anos, foi preso na manhã deste sábado (19) acusado de enforcar e manter em cárcere privado uma jovem de 19 anos, contratada por ele como garota de programa.

O caso foi registrado nas primeiras horas da manhã, no apartamento do condomínio onde ele mora, no Bairro Araés, em Cuiabá.

Segundo o boletim de ocorrência, Benedito resistiu à abordagem e ameaçou atirar nos policiais.

No apartamento foi encontrado um papelote de cocaína. A jovem afirmou aos policiais tê-lo visto passar a noite toda fazendo uso da droga.

Quando os militares chegaram, precisaram arrombar a porta do apartamento. Depois a do quarto, onde Benedito foi encontrado armado com uma faca. A jovem havia se trancado na sacada do cômodo.

Benedito teria, segundo o documento, continuado a resistir à abordagem e sido necessário o uso de força para prendê-lo.

Versão da jovem

A jovem disse que trabalha como garota de programa e o procurador era seu cliente.

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Ela disse ter sido contratada naquela noite para ficar das 2h às 6h30 com o procurador. Mas quando o horário combinado chegou, ela teria sido impedida de sair da casa.

O procurador, segundo o documento, a teria enforcado e segurado pelo braço para que não saísse do quarto.

A jovem teria começado a gritar e corrido para se esconder na sacada, onde se trancou e pediu socorro.

Detido, o procurador foi encaminhado para a Central de Flagrantes para prestar esclarecimentos sobre o caso.

Outros episódios

O procurador tem antecedentes anteriores pelo mesmo tipo de crime.

Em 19 de abril de 2017 ele foi preso acusado por outra garota de programa.

A jovem que o denunciou, à época com 22 anos, fez um relato muito similar ao atual.

Ela disse que quando chegou ao apartamento do procurador, Benedito começou a usar drogas e ofereceu a ela, que recusou.

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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