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“Ganhei tempo e renda”, diz produtor de leite beneficiado com resfriador do Programa MT Produtivo Leite

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A rotina do produtor familiar Jaciel de Oliveira, de 52 anos, mudou para melhor desde que foi contemplado com um resfriador do Programa MT Produtivo Leite, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf). Antes, ele tinha que percorrer cerca de 4 km por dia para levar até o laticínio o leite produzido no sítio dele, no Assentamento São Francisco, em Nortelândia, a 227 km de Cuiabá.

Agora, com o resfriador que tem capacidade para armazenar mil litros de leite, pode guardar a produção e esperar o laticínio buscar o leite na propriedade dele.

“Com essa ajuda do Governo do Estado, eu ganhei tempo e também melhorou a minha renda e da minha família”, destacou o produtor.

Além da capacidade de armazenamento, o resfriador mantém a temperatura em caso de interrupção no abastecimento de energia. “Aqui tem um problema de energia, volta e meia a energia vai embora, e o resfriador mantém a temperatura por até 48 horas depois que a energia acaba”, afirmou o produtor.

Ele cria 11 vacas leiteiras no sítio de 31 hectares, onde mora há 22 anos, e tira em média 50 litros de leite por dia, mas, em tempos de chuva, consegue tirar mais de 100 litros. A estimativa é melhorar a produção quando outras seis vacas que estão prenhes, por meio de inseminação artificial, estiverem produzindo. A previsão é chegar a 150 litros.

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O apoio do Governo do Estado tem sido fundamental, segundo o produtor que viu muitos vizinhos desistirem de produzir leite ao longo dos anos. Ele permaneceu firme e agora consegue obter resultados.

O secretário interino de Agricultura Familiar, Luluca Ribeiro, afirmou que o Programa MT Produtivo já entregou 700 resfriadores para produtores de todo o estado, por meio de parceria entre a Secretaria de Agricultura Familiar do Estado com prefeituras, associações e cooperativas.

“Esse investimento melhora a vida dos produtores familiares e reduz o custo da produção, atingindo o nosso objetivo enquanto Governo do Estado, de facilitar, incentivar e fortalecer a produção no campo”, destacou.

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Mato Grosso exporta 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países no primeiro semestre

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Mato Grosso exportou, de janeiro a junho de 2025, 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países. Em comparação com o primeiro semestre de 2024, houve um crescimento de 5,7% nas exportações da proteína, que somaram 348,8 mil toneladas no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

“Vivemos um momento histórico, com o reconhecimento crescente da cadeia produtiva mato-grossense em qualidade e sustentabilidade. Essa combinação tem gerado confiança nos compradores internacionais e alimentado um otimismo real para batermos recordes ao longo de 2025”, afirma o diretor de Projetos do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade.

Entre os fatores que contribuíram para esse aumento está a ampliação dos mercados de destino, que passaram de 74 em 2024 para 77 em 2025. Entre os países que adquiriram a carne mato-grossense neste ano estão Chile, Rússia, Egito, Filipinas, Arábia Saudita, México, Itália, Espanha, Israel, Líbano, Holanda, Albânia e Turquia.

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A China continua sendo o principal destino da carne bovina do estado, tendo importado 182,7 mil toneladas, o que representa 49,5% do total. Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com 26,5 mil toneladas, o equivalente a 7,2% das exportações mato-grossenses de carne bovina em 2025.

A carne bovina produzida em Mato Grosso também está mais valorizada no mercado internacional, com aumento no preço pago por tonelada. No primeiro semestre de 2024, o valor médio era de US$ 4,5 mil, subindo para US$ 5,1 mil neste ano.

“A carne bovina segue como a principal proteína animal exportada pelo estado, o que comprova a força da nossa pecuária. Continuaremos trabalhando para a ampliação de novos mercados, especialmente no Leste Asiático e na União Europeia, onde temos boas perspectivas de expansão em médio prazo”, avalia o diretor de Projetos do Imac.

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