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Escola de música tem pré-lançamento em ambiente de metaverso

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Um concerto inédito em realidade virtual marca nesta terça-feira (22), às 19h, o pré-lançamento da Escola de Música Cristo Redentor. O concerto será realizado ao vivo na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro, com entrada franqueada ao público, e transmissão simultânea no metaverso do Santuário Cristo Redentor. A iniciativa visa atingir um número maior de espectadores, em especial os mais jovens. Os ingressos podem ser retirados na bilheteria da sala e estão sujeitos à lotação do espaço.

A experiência digital imersiva vai apresentar o concerto em um ambiente de jogo em vez de uma réplica digital do local da orquestra e do coral. Os usuários serão recebidos pelo avatar do Padre Omar, reitor do Santuário, e poderão visitar o monumento do Cristo Redentor virtualmente, movimentando-se pelo local e interagindo uns com os outros, enquanto assistem à apresentação, que contará com o Coro da Princesa, coral oficial do Cristo Redentor, e orquestra regida pelo maestro Leonardo Randolfo.

A realização do concerto no metaverso possibilita também a inclusão de pessoas portadoras de deficiência motora, que terão a experiência visual no Santuário Cristo Redentor e no concerto, ao som de obras de Mozart, como a Missa da Coroação e a Eine Kleine Nachtmusik.

Ensino de música

A Escola de Música Cristo Redentor será gerida pelo Instituto Movarte, em parceria com a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro e o Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor. A ideia é tornar acessível o ensino de música, em padrões internacionais de qualidade, às diversas camadas sociais.

A presidente do Instituto Movarte, Amanda Coelho Albuquerque, informou à Agência Brasil que o projeto da escola está sendo delineado em conjunto com os parceiros. O lançamento oficial da escola está previsto para outubro próximo, mês do aniversário do Cristo Redentor. A meta é que a escola seja aberta para todas as faixas etárias, de acordo com o que for acertado em termos de cursos e oficinas, disse Amanda.

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“A gente tem projetos, que são braços da escola, que vão acontecer em todo o estado do Rio de Janeiro”, completou.

O presidente da escola de música, padre Omar, destacou que a escola já nasce grande, com mais de dez departamentos e vários polos, na cidade do Rio de Janeiro e em Petrópolis. “Inspirados em nosso Cristo Redentor, de braços abertos, queremos ser presença em todo o Brasil, difundindo a música e oportunizando o acesso aos talentos que pretendemos descobrir”, ressaltou.

Gratuidade

O diretor-geral da escola, maestro Leonardo Randolfo, disse que o grande desafio que está sendo enfrentado é fazer uma instituição moderna, voltada para a democratização do ensino musical de máxima qualidade. “Essa é, na verdade, minha missão de vida, junto aos jovens, independentemente da condição social”, afirmou.

À Agência Brasil, Randolfo informou que tão logo seja disponibilizada a grade de cursos, a escola iniciará a busca de talentos. Haverá concessão de bolsas integrais. “A maioria dos cursos será gratuita”.

O planejamento envolve atender não só crianças e jovens, mas adultos e idosos no programa de cursos. Informações mais específicas serão divulgadas durante o lançamento oficial da escola.

Segundo o cardeal arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, trabalhar com o belo é uma maneira de ajudar a melhorar o mundo., porque “a beleza transforma o mundo e os corações também”.

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Ele disse que o concerto de lançamento da escola de música, aproveitando os meios de comunicação atuais, como o metaverso, “permite à gente entrar no coração da juventude e chegar mais longe, ajudando a nossa cidade com a beleza da arte, da música, a se elevar cada vez mais. É mais um trabalho social e cultural do Santuário Cristo Redentor que agradecemos e apoiamos com todo coração”.

Desafio

A construção do metaverso que criasse um concerto aos pés do Cristo Redentor de forma mais realista possível deu trabalho à equipe da empresa MetaMundi, que precisou de um mês para concluir o desafio. “Nosso principal objetivo foi recriar um ambiente conhecido mundialmente, que tenha na imersão sua principal característica. Cada pessoa pode criar seu próprio avatar para visitar o Cristo do metaverso”, explicou Steffen Dauelsberg, co-fundador da MetaMundi.

Para a construção do ambiente digital, foram usadas diversas funcionalidades com diferentes texturas, contrastes de cor e iluminação neon. Na Sala Cecília Meirelles haverá uma área de experiência de realidade virtual, proporcionando ao público fazer o caminho contrário. Ou seja, estar presencialmente no evento e participar do metaverso, com óculos de realidade aumentada, que serão disponibilizados no evento.

“Vai ser uma excelente forma de confirmar que a vista do Cristo, até no metaverso, é, sem dúvida, uma das mais bonitas do mundo”, assegurou Padre Omar.

O metaverso para o show no Monumento Cristo Redentor será lançado às 19h, no link: https://www.spatial.io/s/Concerto-EM-Cristo-Redentor-64ced3821d512ffb6097fc00?share=7816634599111830313.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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