QUEIMADO
Homem é encontrado morto 2 dias após esposa ser assassinada
MATO GROSSO
O corpo de um homem identificado como Manoel Messias de Jesus, de 52 anos, foi encontrado às margens de uma estrada de terra na manhã de segunda-feira (21), em São José dos Quatro Marcos (a 309 quilômetros de Cuiabá).
A localização aconteceu dois dias depois de sua esposa ser encontrada morta.
Ele estava com uma das mãos amarradas com uma camiseta de cor azul e apresentava sinais de ter tido o corpo incendiado.
Segundo o boletim de ocorrência, um homem que estava a caminho do seu sítio, no início da manhã, se deparou com o corpo na lateral da estrada e chamou a Polícia.
A vítima trajava bermuda clara e uma camisa de cor escura. Nas redondezas foi encontrado um crachá de uma empresa florestal, que auxiliou a identificar a vítima.
A Politec (Perícia Oficial de Identificação Técnica) foi acionada e realizou a análise do local.
Um galão com resquícios de combustível também foi localizado nas redondezas. O material dever ter sido usado pata atear fogo na vítima.
Manoel era marido de uma mulher chamada Valéria Marques, que foi assassinada dois dias antes, no último sábado (19).
Morta a tiros
Valéria, de 31 anos, foi encontrada morta próxima a um túmulo que estava em construção no cemitério da Cidade.
Um funcionário disse ter ido checar a obra e a encontrado caída, com diversas perfurações pelo corpo.
Capsulas de calibre 9 milímetros foram encontradas próximas ao corpo.
A Politec também foi acionada e periciou o local.
A Polícia Civil investiga os casos.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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