MATO GROSSO
Secretários municipais serão chamados para informar planos de expansão de creches em 2024
MATO GROSSO
Na linha de conhecer para melhor contribuir, o Gabinete de Articulação para a Efetividade da Política da Educação em Mato Grosso (Gaepe-MT) vai mapear os planos de expansão das Prefeituras Municipais de Mato Grosso com vistas à diminuição de vagas em creches. Para tanto, está em elaboração um questionário para apurar os dados do planejamento desses entes para o exercício de 2024. O documento será encaminhado para resposta aos secretários municipais de educação e, em consequência, apoiar as ações voltadas à política pública de primeira infância.
O questionário está sendo preparado em conjunto pela Comissão Permanente de Educação e Cultura do TCE-MT, presidida pelo conselheiro Antonio Joaquim, pela ong Articule, pela União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação em Mato Grosso (UNCMT) e União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação em Mato Grosso (Undime-MT) – entidade que ficará responsável pela aplicação do instrumento.
O TCE-MT e outras 18 instituições ou entidades integram o Gaepe-MT, instância de diálogo e cooperação entre atores do setor público e sociedade civil que atuam ou são interessados no desenvolvimento da política educacional. O Gaepe-MT realiza reuniões ordinárias mensais, sendo recepcionado e apoiado pelo Tribunal de Contas.
Documento que será enviado juntamente com o questionário lembrará que as informações sobre o plano de expansão são necessárias para fechar o ciclo de iniciativas apoiadas pelo Gaepe-MT. Desde o começo deste ano, o Gabinete apurou a existência de cerca de 15 mil crianças na fila de espera por vaga de creche em Mato Grosso, conforme demanda manifestada pelas próprias unidades gestoras.
A par dessa informação, no âmbito do Gaepe-MT foi realizado um levantamento de custos na ordem de R$ 444 milhões para suprir essa demanda e, ato seguinte, oficiada a Assembleia Legislativa de Mato Grosso, na perspectiva de assegurar, na Lei de Diretrizes Orçamentárias 2024, indicativo visando um programa estadual de apoio aos municípios.
Também no começo do ano, o Gaepe-MT expediu uma nota técnica recomendatória 01/2023 aos gestores municipais orientando a organização criteriosa, transparente e equânime de filas de espera de acesso à creche para crianças de 0 a 3 anos e a necessária elaboração de planos de expansão de vagas.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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