POLITÍCA NACIONAL
Comissão de Agricultura debate experiências brasileiras com polos produtivos de fruticultura
POLITÍCA NACIONAL
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados debate na próxima terça-feira (29) as experiências brasileiras com polos produtivos de fruticultura. O deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES), que solicitou a audiência pública, destaca que o Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de frutas do mundo, pois possui uma diversidade climática e geográfica que possibilita o cultivo de diversas frutas em diferentes regiões ao longo do ano.
“A fruticultura no Brasil valoriza a riqueza vegetal e cultural do País, baseando-se nos três pilares da sustentabilidade – econômico, social e ambiental –, preservando a biodiversidade, gerando empregos e promovendo o desenvolvimento regional”, afirma.
“A produção brasileira de frutas ultrapassa as 41 milhões de toneladas, ocupando em média 2,6 milhões de hectares – ou seja, apenas 0,3% do território nacional é ocupado pela fruticultura, diante dos 7,8% ocupados por lavouras. São mais de 940 mil estabelecimentos agropecuários distribuídos em todas as regiões do País, dos quais, 81% se enquadram como agricultura familiar. Em 2021, a atividade frutícola empregou 193,9 mil trabalhadores formais, o que corresponde a 11,5% do total de postos de trabalho na agropecuária”, detalha.
Vieira de Melo diz que, atualmente, apenas sete variedades de frutas representam mais de 80% do faturamento do setor no mercado externo e que há potencial para aumentar a produção, a oferta e a participação no cenário global. E ressalta ainda a importância da promoção do consumo de frutas no mercado interno para o fortalecimento da cadeia produtiva.
Convidados
Foram convidados para debater o assunto com os parlamentares, entre outros:
– o pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura Domingo Haroldo Rudolfo Conrado Reinhardt;
– o coordenador de programa na Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Luiz Antonio Palladini;
– o diretor de inovação e conhecimento do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), André Vicente de Sanches.
A audiência está marcada para as 10 horas, no plenário 6.
Da Redação – MB
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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