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Alarme falso de ‘sequestro’ em voo fecha Aeroporto de Congonhas e afeta pousos e decolagens
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Um alarme falso de “sequestro” em um voo da Azul fez com que o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, ficasse fechado para pousos e decolagens por uma hora, na noite desta sexta-feira (25). Mais de 20 voos foram afetados.
O voo em questão viajava de Recife para São Paulo. A Polícia Federal (PF) disse que recebeu um “alerta de apoderamento ilícito de aeronave” às 20h52. Antigamente, esse tipo de ocorrência era enquadrado como um possível sequestro.
A TV Globo apurou que o comandante do avião teria acionado a torre de controle do aeroporto de forma indevida, o que levou à execução de um protocolo de segurança. Esse tipo de acionamento é feito por meio de um código e não por voz.
Segundo a PF, a aeronave pousou no Aeroporto de Congonhas e foi encaminhada para uma pista auxiliar, onde ficou aguardando por orientações. Um grupo de gerenciamento de crise foi acionado. O avião passou por uma inspeção antes de o desembarque ser autorizado.
A Azul informou que todos os procedimentos de segurança foram seguidos pela companhia, instituições e autoridades. Após a confirmação da normalidade no voo, passageiros e tripulantes desembarcaram em segurança.
Segundo a Infraero, o aeroporto ficou fechado entre 20h49 e 21h49. O painel de chegadas e partidas indica que, desde o fechamento, 24 voos tiveram alterações, como cancelamentos e atrasos.
De acordo com o painel da Infraero, dois voos que pousariam em Congonhas foram alternados para outros aeroportos. Outros 13 tiveram o pouso cancelado.
Além disso, sete decolagens foram canceladas, enquanto duas sofreram atraso.
Pousos e decolagens foram cancelados no Aeroporto de Congonhas nesta sexta-feira, 25 de agosto — Foto: Reprodução
O que dizem as companhias aéreas e a Infraero
- Infraero
“O aeroporto de Congonhas teve suas operações suspensas às 20h49, durante aproximação do voo Azul 4277, originário de Recife (SBRF).
A torre de controle do aeroporto recebeu mensagem equivocada da cabine da aeronave, com código que trata de apoderamento ilícito. Diante dessa situação, após o pouso, a aeronave foi direcionada para posição de intervenção, conforme protocolo estabelecido no Programa de Segurança, e as operações foram suspensas.
Em seguida, a Polícia Federal iniciou os procedimentos de segurança e constatou que não se tratava de apoderamento ilícito. Ou seja, apenas o código foi enviado de forma equivocada.
As operações foram retomadas às 21h49.”
- Azul
“A Azul informa que o voo AD 4277 que saiu de Recife com destino ao Aeroporto de Congonhas em São Paulo apresentou uma suspeita de interferência ilícita. Os procedimentos para essa situação foram seguidos pela companhia, por todas as instituições e autoridades envolvidas. Após a confirmação da normalidade, a aeronave seguiu para a posição de parada final. Os Clientes e Tripulantes desembarcaram em total segurança.”
“A LATAM informa que precisou alternar alguns pousos e cancelar voos por suspensão temporária de todas as operações no Aeroporto de Congonhas (São Paulo) na noite desta sexta-feira (25/8). Apesar do fato totalmente alheio ao seu controle, a LATAM está oferecendo toda a assistência necessária aos seus clientes afetados por estas alterações.
- Gol
“A GOL informa que devido a uma ocorrência alheia à sua operação no Aeroporto de Congonhas (CGH) na noite desta sexta-feira (25/08), houve a necessidade de três voos serem alternados para o Aeroporto de Viracopos (VCP).
As operações em CGH foram postergadas por cerca 30 minutos e as aeronaves da Companhia que ficaram retidas já retomaram seus processos decolagens.
A GOL reforça que prestou todo suporte necessário aos seus Clientes e continua à disposição para auxilia-los no que for necessário.”


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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