Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Seminário comemora 25 anos de existência da TV Câmara

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

A Diretoria Executiva de Comunicação e Mídias Digitais Câmara dos Deputados realizou, na quinta-feira (24) o seminário “TV Câmara, 25 anos o futuro da televisão”. Fundada em 1998, a TV Câmara foi criada para transmitir as discussões e votações do Plenário e das comissões da Câmara dos Deputados.

Ao longo desses 25 anos evoluiu também para a produção de programas, entrevistas e debates. De acordo com o Secretario de Comunicação Social da Câmara dos Deputados, deputado Jilmar Tatto (PT-SP), a ideia do seminário é dar maior visibilidade para o papel da TV Câmara na vida dos brasileiros e a importância de ampliar o seu alcance.

Sobre o futuro da TV Aberta no Brasil, há expectativa da implantação da chamada TV 3.0 em 2025. O editor da Teletime, Samuel Possebon, explicou que o novo modelo vai permitir a produção de conteúdo audiovisual imersivo e personalizável, incluindo acessibilidade, interação por gestos e voz. O marco regulatório vem sendo debatido pelo Ministério das Comunicações.

No seminário foi destacada ainda a importância da migração da programação da TV Câmara para as Multiplataformas Digitais. Hoje, por exemplo, o Canal da Câmara dos Deputados tem 1 milhão de inscritos.

Leia Também:  Comissão de Defesa do Consumidor debate cortes no orçamento do Inmetro

Outro tema abordado no seminário foi a contribuição da TV Pública no combate a desinformação na política. Para o professor Danilo Rothenberg, da Universidade Estadual Paulista, a credibilidade do conteúdo jornalístico passa pela independência e ausência de controle político.

Da Redação – RL

Fonte: Câmara dos Deputados

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

Publicados

em

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

Leia Também:  Projeto tipifica crime de violar a intimidade e a vida privada de outra pessoa

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

Leia Também:  Seminário retoma debate sobre orçamento para políticas públicas para mulheres

A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA