POLITÍCA NACIONAL
Comissão aprova medidas de conservação da bacia do Tocantins-Araguaia
POLITÍCA NACIONAL
A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que atribui ao poder público medidas de conservação da Região Hidrográfica do Tocantins-Araguaia-RHTA (PL 4058/20). Entre elas, a elaboração de zoneamento ecológico-econômico, a implantação de sistema de monitoramento e recuperação da cobertura vegetal do Cerrado, e a implantação de programa de pagamento por serviços ambientais.
O texto também prevê a implantação dos planos das bacias hidrográficas dos rios Tocantins, Araguaia, Pará e Acará-Guamá, e a gestão integrada dos reservatórios do rio Tocantins, tendo em vista o uso múltiplo da água.
A RHTA abrange 920 mil km² e abriga cerca de 8,6 milhões de habitantes em cinco estados (Goiás, Tocantins, Pará, Maranhão e Mato Grosso) e no Distrito Federal.
Importância
O relator, o deputado Carlos Henrique Gaguim (União-TO), recomendou a aprovação da proposta, apresentada pelo deputado Josimar Maranhãozinho (PL-MA). Segundo ele, a região hidrográfica é uma das mais importantes do País, reunindo hoje nove usinas hidrelétricas e 27 pequenas centrais hidrelétricas. Também contribui com expressiva produção agrícola e mineral.
“É preciso, pois, promover o desenvolvimento sustentável na RHTA e o uso racional dos recursos hídricos, bem como combater a degradação ambiental”, disse Gaguim.
Pelo texto aprovado, a construção de usinas hidrelétricas só será autorizada após a criação de um programa de reassentamento de comunidades atingidas pelos reservatórios e de recomposição de perdas econômicas; e da implantação de medidas de conservação das espécies de peixe ali existentes, em especial das espécies migratórias.
Além disso, novos empreendimentos na região dependerão da adequação dos serviços de saneamento básico. A carvoaria ou produção de lenha com vegetação nativa passarão a ser proibidas na RHTA, e empresas que precisarem dessas fontes de energia deverão recorrer a florestas plantadas.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado agora pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).
Reportagem – Janary Júnior
Edição – Rachel Librelon
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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