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Polícia Civil prende em flagrante autor de feminicídio em Juína

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A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Juína, prendeu em flagrante o autor de um crime de feminicídio ocorrido na noite de terça-feira (05.09), na cidade. A vítima, Joicemara Baltazar de Moraes, de 27 anos, foi morta com um disparo de arma de fogo que a atingiu no tórax.

Na noite de terça-feira, a equipe da Delegacia de Juína foi acionada para atender uma ocorrência de um suposto latrocínio, ocorrido na Rua das Violetas, no bairro Módulo 04. Na residência, os investigadores encontraram o marido da vítima com a filha do casal, de nove meses, no colo. Ele informou que estava com a criança dentro de casa, quando ouviu um barulho do lado de fora. Segundo ele, imediatamente avistou a esposa caída, encostada ao muro da casa, e um homem encapuzado correndo pela rua.

A história não convenceu os investigadores, que desconfiaram das informações. Conforme a apuração, a vítima não foi socorrida à Unidade de Pronto Atendimento, mas sim para um hospital particular da cidade. Além disso, o marido dela não pediu ajuda a vizinhos até a casa de seu irmão e somente depois retornou a sua residência e socorreu Joicemara.

A equipe da Polícia Civil imediatamente passou a analisar imagens de câmeras no local. Em nenhuma delas havia a presença de outra pessoa passando próximo à residência, seja ou em fuga. Diante das informações e elementos coletadas, o marido da vítima foi conduzido Delegacia de Juína, já como suspeito.

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A Politec foi acionada para realizar a perícia na casa. Em um dos quartos foi localizado um cartucho deflagrado, de calibre 32 deflagrado. Do lado de fora da casa foram encontradas outras quatro munições do mesmo calibre, intactas. O calibre, ao que tudo indica, é o mesmo que causou a perfuração no peito da vítima, ocasionando sua morte.

Autor confessa crime

Com base nos elementos, o marido de Joicemara foi indagado sobre o que ocorreu na noite de terça-feira. Diante dos indícios reunidos pela equipe de investigação, ele confessou o crime e apontou o local onde a arma de fogo foi abandonada. Os policiais seguiram ao local indicado com a perícia técnica foi encontrado a arma de fogo em uma área de mato, no pátio do Senai, a cerca de 20 metros da residência.

O suspeito relatou que após confraternizarem com o irmão e a cunhada, o casal retornou a sua residência. Nesse momento, ele iniciou uma discussão com a vítima, que teria lhe dito que iria deixá-lo e levar a filha do casal. O suspeito narrou que entrou no quarto e se trancou com o bebê e quando Joicemara arrombou a porta, ele sacou o revólver, que possuía há alguns anos, e fez o disparo que a atingiu no peito.

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Ainda segundo o suspeito do crime, a vítima correu para fora de casa e caiu no quintal, encostada ao muro. Após o disparo, ele jogou a arma pelo muro da residência deixando as munições caírem no quintal. Em seguida, saiu com a criança da casa e pediu socorro a um motorista que passava pela rua. Seguiu até a casa do irmão, que mora no mesmo bairro. Em seguida, voltou para a residência, com o irmão, e ambos levaram Joicemara para um hospital particular, onde ela foi a óbito.

Todos os envolvidos estão sendo ouvidos na Delegacia de Juína. O autor do feminicídio será interrogado e, posteriormente, indiciado pelo crime previsto no artigo 121 (homicídio qualificado em feminicídio) e por posse de arma de fogo de uso permitido. Em seguida, ele será encaminhado ao Centro de Detenção de Juína, onde aguardará audiência de custódia.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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