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Museu do Ipiranga celebra um ano de reabertura com eventos gratuitos
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Para celebrar um ano de reabertura, o Museu Paulista, mais conhecido como Museu do Ipiranga, preparou uma programação cultural gratuita para o feriado de 7 de setembro na capital paulista.

Chamada de Museu do Ipiranga em Festa, a programação tem as exposições Uma História do Brasil, Para Entender o Museu e Passados Imaginados. Para essa visita, os ingressos serão distribuídos no local, por ordem de chegada, a partir das 9h.
Segundo o museu, a visitação em percurso vai promover reflexões sobre a história nacional e possibilitar uma mediação do quadro Independência ou Morte!, de Pedro Américo. Essas visitas vão contar com recursos de audiodescrição.
Na escadaria da esplanada, na área externa do museu, haverá uma apresentação do Coral da USP (CORALUSP) a partir das 10h. Essa apresentação abrirá as atividades que vão ser oferecidas nos terraços laterais do jardim francês, onde ocorrerão jogos e vivências educativas.
Também estão programados roteiros de visitação ao parque da Independência e oficinas de desenho, bordado, broches, móbiles e bonecas de papel, além de contações de histórias afro-brasileiras e indígenas. O público também poderá experimentar malabarismos com claves, bolinhas e bambolês.
No encerramento do evento, às 16h, haverá uma intervenção do povo originário Pankararu de Real Parque. Eles vão apresentar o Toré, uma dança ritualística aos encantados, entidades que protegem o grupo.
>> A programação completa pode ser consultada no site do museu
Fonte: EBC GERAL
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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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