MATO GROSSO
Mais de 60 mil novas empresas são abertas em MT no primeiro semestre deste ano
MATO GROSSO
Conforme dados da Junta Comercial do Estado de Mato Grosso (Jucemat), o crescimento na abertura de empresas no estado em 2023 no primeiro semestre é puxado, principalmente pelas atividades de serviços, com 40.515 mil (7,60%), indústria 4.601 mil (2, 09%) e comércio 15.152 mil ( -2,06%). Somente em Cuiabá e Várzea Grande foram abertas 18.611 mil empresas; um aumento de 5,9% em relação ao ano anterior.
O secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, César Miranda, destacou que o Governo do Estado vem trabalhando em todas as pontas para oferecer excelentes ambientes de negócios para quem busca empreender e investir em Mato Grosso.
“As ações de fomento e incentivo promovidas pela gestão estadual com atendimentos online, céleres e sem burocracia somada a oferta de linhas de crédito e incentivos fiscais com isonomia, segurança jurídica, capacitações vem motivando àqueles que sonhavam em ter o próprio negócio a tirar os planos do papel e se tornar empreendedores. Esse crescimento de mais de 60 mil novas empresas é reflexo desse ambiente seguro e próspero”, destacou o secretário.
Além das novas empresas, foram emitidos 41 mil novos CNPJs de microempresas no Estado, segundo dados do Ministério da Economia. Esses números foram impulsionados pela eficiência nos serviços públicos, oferta de linhas de crédito, incentivos fiscais e ações para a melhora de um bom ambiente de negócio.
Em 2022, foram 44.347 mil novos microempreendedoresreendedores. Com isso, são mais de 100 mil novos CNPJs em todo o estado.
O presidente da Jucemat, Manoel Lourenço, conta que a integração dos 141 municípios à Rede Nacional para Simplificação do Registro e da Legalização de Empresa e Negócios (Redesim) promove a oportunidades a todos.
“Pela internet, o cidadão que deseja abrir sua empresa, regularizar o seu negócio, consegue rapidamente obter serviços como emissão de CNPJ, registros, licenciamentos e alvarás podem ser feitos pela internet, sem papelada e nem necessidade de se dirigir aos órgãos competentes, esse acesso sem filas de espera, papéis é um apoio a mais para quem deseja ter o próprio negócio”, afirmou o presidente.
Para impulsionar o crescimento de novos negócios, em fevereiro deste ano, o Governo do Estado e a Federação das Câmaras de Dirigentes Logísticas (FCDL-MT) abriram 350 vagas para cursos de capacitação e consultorias em empreendedorismo nos municípios de Cuiabá e Várzea Grande.
A oportunidade de iniciar o próprio negócio com recursos financeiros também são ofertadas pela gestão estadual como a diversidade oferecida em linhas de crédito através da Agência de Fomento Desenvolve MT e até um fundo de aval MT- Garante do Governo do Estado para quem quer investir e montar o próprio negócio.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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