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CUIABÁ

MÁFIA DA COBRANÇA

Capangas de agiota seguem vítima no trabalho e são presos em bairro nobre

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MATO GROSSO

Dois suspeitos de extorquir uma vítima em Cuiabá foram presos em flagrante, na tarde desta sexta-feira (15.09), pela equipe da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos da Capital. A dupla, que faz cobranças para um agiota, foi abordada pelos investigadores no cruzamento entre as Ruas Estevão de Mendonça e Dom Bosco, no bairro Goiabeiras, na Capital.

 

A vítima procurou a Polícia Civil e relatou que fez um empréstimo no ano passado, no valor de R$ 10 mil, e foi quitando em parcelas de mil reais e ainda entregou duas televisões novas como parte do pagamento, além dos juros cobrados pelo agiota. Incluindo todos os valores pagos, a vítima já tinha repassado ao agiota um total de R$ 22 mil.

No mês de junho deste ano, a vítima declarou que três homens a colocaram à força em um veículo e a levaram a um cartório de notas no Capão Grande, em Várzea Grande, para assinar um contrato penhorando sua residência como pagamento pelo empréstimo.

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Nesta sexta-feira, a vítima procurou a Derf Cuiabá e relatou que os suspeitos iriam a seu local de trabalho da vítima para lhe forçar, mais uma vez, a transferir a propriedade.

O delegado Daniel Lucas Paranhos encaminhou uma equipe ao local indicado pela vítima, onde os policiais civis ficaram em monitoramento aguardando a chegada dos suspeitos. Minutos após, a dupla chegou para abordar a vítima e foi surpreendida pelos investigadores.

Os cobradores, de 45 e 49 anos, foram encaminhados à Derf Cuiabá, onde serão ouvidos em interrogatório pelo delegado e autuados em flagrante pelo crime de extorsão.

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MATO GROSSO

“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

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Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.

A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.

“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.

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Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.

“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.

O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.

“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.

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