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Comissões debatem importância da educação climática

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As comissões de Meio Ambiente e de Educação realizam audiência pública na próxima quinta-feira (28) sobre educação climática. O debate será realizado no plenário 4, a partir das 10 horas, a pedido da deputada Socorro Neri (PP-AC). A parlamentar afirma que é crucial discutir o tema por causa da “crescente urgência da crise climática e seus impactos em todo o planeta”.

Segundo Socorro Neri, a conscientização sobre questões ambientais, especialmente as mudanças climáticas, precisa de uma abordagem transversal e contínua em todos os níveis de ensino. Além disso, continua a deputada, é preciso incentivar a capacitação de educadores e promover práticas pedagógicas que envolvam os alunos de forma ativa.

A Lei de Educação Ambiental (Lei 9.795/99) já estabelece a importância da educação ambiental como um processo contínuo, permanente e integrado à educação em geral.

Socorro Neri ressalta que o Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima reforça a necessidade de uma educação específica para preparar as futuras gerações para enfrentar os desafios ambientais. O Painel é uma referência internacional na produção de relatórios e análises científicas sobre as mudanças climáticas.

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Os deputados Nilto Tatto (PT-SP), Moses Rodrigues (União-CE), Gilson Daniel (Podemos-ES), Professora Goreth (PDT-AP) e Daniel Barbosa (PP-AL) subscreveram requerimento de Socorro Neri para fazer o debate.

Da Redação – ND

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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