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Operação prende 15 pessoas e deixa seis mortos em Salvador 

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A Polícia Civil da Bahia localizou nesta sexta-feira (22) 21 suspeitos de participar de um grupo criminoso em Salvador. Em nota, a corporação informou que foram cumpridos, no âmbito da Operação Saigon, 15 mandados de prisão e 43 de busca e apreensão. Armas, drogas e dinheiro também foram apreendidos. 

“Nas diligências, 15 homens e mulheres tiveram os mandados de prisão cumpridos e seis resistiram, foram socorridos para o hospital, mas não sobreviveram. Dentre eles, Eduardo dos Santos Cerqueira, mais conhecido como Firmino, é uma das lideranças do tráfico de drogas no bairro. Ele é apontado por ser o mandante de diversos homicídios ocorridos na localidade.” 

Ainda de acordo com a Polícia Civil do estado, outro investigado que resistiu à prisão é Gilmar Santos de Lima, mais conhecido como Capenga. “Ele acumula uma extensa ficha criminal, com entradas por tráfico de drogas e homicídio. Capenga era o gerente do tráfico nas Casinhas. Durante a Operação Saigon, a mãe de Capenga foi presa com drogas, uma quantia de R$ 8 mil, e a esposa estava com uma arma.” 

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Todos os suspeitos, segundo a corporação, foram encaminhados para a sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde ficarão à disposição do Poder Judiciário, enquanto o material apreendido será encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT). 

A operação contou com o apoio da Superintendência Inteligência da Secretaria de Segurança Pública; do Departamento de Polícia Metropolitana; do Departamento Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico; do Departamento Especializado de Investigações Criminais; do Departamento de Inteligência Policial; do Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à  Lavagem de Dinheiro; da Coordenação de Operações e Recursos Especiais; e da Coordenação de Polícia Interestadual, além de diversas unidades da polícia militar, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal (PRF). 

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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