MATO GROSSO
Unemat completa 45 anos com ampla programação em Cáceres
MATO GROSSO
A Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) vai celebrar seus 45 anos de existência em cerimônia realizada na próxima terça-feira (26.09), no Auditório Edival dos Reis do campus de Cáceres, das 14h às 19h.
A programação aberta à comunidade inclui reunião dos conselhos e sessão solene da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), em Cáceres, onde nasceu a Unemat e, atualmente, abriga a sede administrativa da instituição.
Participarão da sessão solene o Conselho Curador (Concur), Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Conepe) e Conselho Universitário (Consuni), formados por alunos, professores e profissionais técnicos dos 13 campi da Instituição.
Às 17h, os representantes do Legislativo irão conceder Moção de Aplausos aos primeiros diretores da Universidade.
No dia 20 de julho de 1978, foi criado o Instituto de Ensino Superior de Cáceres (Iesc), com a meta de promover o ensino superior e a pesquisa. Em 19 de dezembro de 1985, o Poder Executivo Estadual instituiu a Fundação Centro Universitário de Cáceres (Fcuc), vinculada à Secretaria de Educação e Cultura do Estado de Mato Grosso. Em 17 de julho de 1989, passou a se chamar Fundação Centro de Ensino Superior de Cáceres (Fcesc).
Em 16 de janeiro de 1992, se tornou Fundação de Ensino Superior de Mato Grosso (Fesmat), época marcada pela expansão para outras regiões de Mato Grosso. O primeiro núcleo criado fora de Cáceres é o de Sinop, em 1990, seguido pelos de Alta Floresta, Alto Araguaia, Nova Xavantina, Pontes e Lacerda e Luciara em 1991, Barra do Bugres e Colíder em 1994, Tangará da Serra, em 1995, e Juara, em 1999.
Em 15 de dezembro de 1993, instituiu-se a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), transformando em campus os antigos núcleos pedagógicos.
Em setembro de 2013, a Unemat recebe em transferência os cursos de graduação em Direito, Enfermagem, Educação Física e Administração oferecidos pela Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Diamantino (Uned) e, em dezembro do mesmo ano, a Universidade assumiu os cursos da União do Ensino Superior de Nova Mutum (Uninova), passando a ter 13 campus.
Atualmente, cerca de 23 mil alunos são atendidos pela Unemat em 13 campus, 21 núcleos pedagógicos e 11 polos educacionais de Educação à Distância, estando presente diretamente em 47 municípios e, indiretamente, em todo o Estado.
Atualmente, a instituição conta com 60 cursos presenciais de oferta contínua, além de 106 cursos em modalidades diferenciadas. Já na pós-graduação, a Unemat possui quatro doutorados institucionais, dois doutorados interinstitucionais (Dinter), três doutorados em rede, 11 mestrados institucionais,11 mestrados profissionais e 18 especializações.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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