POLITÍCA NACIONAL
Estudantes participam de Estágio-Visita na Câmara dos Deputados
POLITÍCA NACIONAL
A Câmara dos Deputados retomou nesta semana o Programa Estágio-Visita, que recebe estudantes de graduação e pós-graduação de qualquer curso, vindos de todo o País. Os alunos ficam uma semana em Brasília na Capital do País e têm a oportunidade de conhecer na prática como é o trabalho de um deputado.
A deputada Maria do Rosário (PT-RS), que é a segunda-secretária da Mesa Diretora e responsável pelo Estágio-Visita, ressalta a importância da edição deste ano, quando se comemora os 35 anos da Constituição.
“A Constituinte é um dos marcos mais importantes da história democrática do Brasil. Ela fez a transição de um período de ditadura para democracia”, lembra a deputada. “É fundamental que a juventude brasileira conheça a Constituição como a lei mais importante do Brasil, e conheça os ícones em torno dos quais a Constituição foi construída.”
Procura
Corina Castro, da coordenação de Educação para a Democracia da Câmara, diz que o programa tem muita procura. “A gente acaba tendo mais demanda do que oferta a cada ano.”
Durante o Estágio-Visita, os estudantes têm acesso ao Plenário, às comissões, podem ir aos gabinetes parlamentares. ”Mas o importante é entender que eles fazem isso com um objetivo, que é compreender melhor o trabalho da Câmara e entender como os grandes temas nacionais são debatidos e deliberados no Parlamento”, explica a coordenadora pedagógica do Estágio-Visita, Alice Gomes.
Em novembro e dezembro haverá novas turmas do Estágio-Visita.
Reportagem – Marcelo Westphalem
Edição – Natalia Doederlein
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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