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Câmara de Cuiabá discute sobre o protocolo de pacientes oncológicos

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A vereadora por Cuiabá, Maysa Leão (Republicanos), realizou nesta quarta (04) na Câmara Municipal de Cuiabá, uma audiência pública sobre o protocolo de pacientes oncológicos na Capital. Autoridades e representantes da sociedade estiveram presentes.
Além da vereadora Maysa, estiveram compondo o dispositivo  o promotor da 7° Promotoria de Justiça Cível da Tutela Coletiva da Saúde de Cuiabá, Milton Mattos da Silveira Neto a presidente da Associação de Apoio aos Pacientes Oncológicos de Cuiabá (APOC), Janaina Santana A cointerventora de atenção hospitalar e complexo regulador, Deise Bocalon A secretária adjunta de atenção especializada e vigilância em saúde, Najla Brito E A diretoria do complexo regulador de Cuiabá, Kety Auxiliadora.
A vereadora Maysa Leão, acredita que a audiência é importante para o paciente oncológico pois retira da invisibilidade essas pessoas, dando vez e voz para quem sente na pela a jornada em busca de tratamento e dignidade. No início do mês, conhecido como outubro rosa – mês de prevenção ao câncer de mama – Maysa ressalta a importância da posterioridade da conscientização. “O câncer acontece nos 12 meses do ano, e discutir o protocolo do atendimento do paciente oncológico, é olhar para formas de fazer a prevenção chegar na sociedade como um todo” declarou a parlamentar para a imprensa.
Segundo a presidente da AAPOC, Janaína Santana é importante ressaltar que o SUS em Cuiabá ainda não atende reconstrução mamária para as mulheres mastectomizadas como deveria, fazendo com que a AAPOC precise doar próteses de silicone, compradas através de rifas. O mesmo acontece com cateter e bombas de infusão, que não constam no rol estadual, e por isso não são disponibilizados aos pacientes.
Para o promotor Milton Mattos da Silveira Neto, a Câmara de Cuiabá é um espaço democrático onde os cidadãos devem debater e avançar essas questões sociais. “É bem importante, pois o Estado de Mato Grosso em parceria com o Ministério Público, está construindo um plano na área da oncologia, de como melhorar na rapidez do diagnóstico e no início do tratamento”, relatou o magistrado no plenário.
Da Assessoria
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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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