Search
Close this search box.
CUIABÁ

BRASIL

Cidades da Grande SP fazem limpeza e recuperação de ruas após chuvas

Publicados

BRASIL

Os municípios de Caieiras e Franco da Rocha, na Grande São Paulo, começaram a manhã desta segunda-feira (9) fazendo trabalhos de limpeza e recuperação de vias após as fortes chuvas que atingiram a região na noite de domingo. Apesar de a chuva ter dado uma trégua, ainda há áreas alagadas.

De acordo com a prefeitura de Franco da Rocha, choveu quase 120 milímetros nas últimas 72 horas, que é todo o volume de chuva previsto para o mês de outubro. As aulas na escola municipal no bairro Jardim Progresso foram suspensas nesta segunda-feira devido à entrada de lama nas salas de aula.

Em Caieiras, foram registrados diversos pontos de alagamento na madrugada de domingo. O teatro municipal da cidade foi um dos locais que ficaram totalmente submersos. A prefeitura decretou estado de calamidade pública. Em nota, o governo destaca que a medida serve como ferramenta para que os moradores solicitem o saque do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

Na capital paulista, quatro córregos transbordaram na noite deste domingo. A cidade registrou, na manhã desta segunda-feira (9), dez pontos de alagamento nas vias da cidade. 

Leia Também:  MPRJ: 25% dos casos de violência contra mulher ocorrem na internet

Segundo o Corpo de Bombeiros, desde as 7 horas da noite de domingo até às 6 horas da manhã de hoje, foram feitos 47 chamados para quedas de árvores e 86 chamados para enchentes. Não houve registro de vítimas.

Para esta segunda-feira, a previsão é de tempo nublado com chuvas fracas e moderadas. Amanhã o tempo deve continuar nublado na maior parte do dia, com pequenas chuvas e alguns momentos de sol.

Fonte: EBC GERAL

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

BRASIL

Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

Publicados

em

A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

Leia Também:  Extrato do INSS para declaração do IR 2023 está disponível

“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

Leia Também:  Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro interdita Circo Voador

Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA