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Escritor português João Barrento vence Prêmio Camões 2023

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O português João Barrento é o vencedor do Prêmio Camões 2023, a mais importante honraria da literatura em língua portuguesa. A escolha se deu por consenso entre os jurados, em reunião virtual nesta terça-feira (10).

Ensaísta, crítico literário e cronista João Barrento, ele fará jus a uma quantia de 100 mil euros, valores concedidos por meio de subsídio do governo de Portugal e da Biblioteca Nacional do Brasil. Em nota de justificativa, o júri destacou algumas de suas qualidades.

“Em particular, as suas traduções de literatura de língua alemã, que vão da idade média à época contemporânea, e em todos os gêneros literários, formam o mais consistente corpo de traduções literárias do nosso patrimônio cultural e constituem indubitavelmente um meio de enriquecimento da língua e de difusão em português das grandes obras da literatura mundial”, registra o texto.

O Prêmio Camões foi instituído em 1988 pelos governos de Brasil e de Portugal, como o objetivo de promover o estreitamento dos laços culturais entre os vários países lusófonos e enriquecer o patrimônio literário e cultural da língua portuguesa. A primeira edição ocorreu em 1989. O júri, renovado a cada dois anos, é constituído por seis membros, sendo dois portugueses, dois brasileiros e mais dois designados em comum acordo pelos demais países lusófonos.

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O nome do prêmio homenageia o poeta português Luís Vaz de Camões. Ele é atribuído aos autores, pelo conjunto da obra e pela contribuição para o enriquecimento do patrimônio literário e cultural da língua portuguesa. Considerando todas as edições, já foram agraciados 14 escritores portugueses, 14 brasileiros, três moçambicanos, dois angolanos e dois cabo-verdianos.

João Barrento será a segunda pessoa a receber o prêmio em 2023. Isso porque, em abril desse ano, finalmente houve a entrega ao compositor Chico Buarque, vencedor em 2019. Ele viveu uma situação atípica. O então presidente Jair Bolsonaro, de quem é crítico, se recusou a assinar o diploma de premiação. Coube ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva destravar a premiação.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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