MUNDO
Egito nega receber estrangeiros até ajuda humanitária chegar a Gaza
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As autoridades egípcias recusaram neste sábado (14) a entrada de estrangeiros que vivem na Faixa de Gaza no seu país, a menos que seja autorizada a entrada de ajuda humanitária no território palestino, que está à beira de uma catástrofe humanitária.
De acordo com a agência EFE, e tendo por base fontes da televisão egípcia Al Qahera News, próxima dos serviços secretos egípcios, o Egito recusou a passagem de estrangeiros vindos de Gaza, um pedido feito por vários países, depois de não se ter chegado a acordo para permitir a entrada de ajuda para os 2,2 milhões de pessoas que vivem naquele território.
Segundo testemunhas citadas pelos mesmos meios de comunicação, um grupo de estrangeiros esperou durante várias horas no posto fronteiriço sem qualquer resposta das autoridades egípcias.
Êxodo
Na manhã deste sábado, as autoridades egípcias começaram a colocar blocos de cimento em volta da fronteira com Gaza e a reforçar a segurança, com receio de ataques ou possíveis tentativas de entrada no Egito a partir da Faixa de Gaza, segundo fontes de segurança egípcias que pediram anonimato, embora o Governo egípcio não tenha comentado oficialmente esta ação.
A decisão do Egito é motivada pelo receio de um êxodo em massa, depois de Israel ter feito na sexta-feira um ultimato à população de Gaza para se deslocar do norte da Faixa para o sul, o que poderia levar a cenas semelhantes às vividas na guerra de Gaza de 2009, que durou três semanas e levou muitos cidadãos palestinianos a tentar invadir a fronteira em busca de refúgio.
Rafah é a única saída da Faixa de Gaza que não é controlada por Israel e a única via de entrada de ajuda humanitária no território.
As autoridades egípcias queixaram-se nos últimos dias de que as imediações da passagem de Rafah foram bombardeadas por Israel, o que provocou interrupções nas operações na passagem, embora o Cairo afirme que a passagem continua aberta ao “tráfego”, mas sem dar mais pormenores.
Ataque
O grupo palestino Hamas lançou há uma semana um ataque surpresa contra Israel com milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
Os ataques já provocaram milhares de mortos e feridos nos dois territórios.
Fonte: EBC Internacional


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Pior Incêndio de Los Angeles: Aviões, Bombeiros e Caminhões no Combate ao Fogo
Los Angeles enfrenta o incêndio mais destrutivo de sua história, que já consumiu bairros inteiros e obrigou milhares de moradores a abandonar suas casas. Uma força-tarefa composta por aviões-tanque, caminhões e bombeiros foi mobilizada para combater o fogo e dar apoio às vítimas.
O incêndio teve início na terça-feira (7), em Pacific Palisades, e se espalhou rapidamente, atingindo quase 1.200 hectares. A região, conhecida por abrigar mansões de bilionários e celebridades, foi gravemente afetada.
Até quinta-feira, as chamas continuaram a se alastrar incontroláveis, com vários focos atingindo áreas turísticas e Hollywood. Pelo menos 1.900 imóveis, incluindo casas, empresas e escolas, foram destruídos. Aproximadamente 130 mil pessoas foram orientadas a evacuar, enquanto 400 mil residências ficaram sem energia elétrica. O saldo até o momento é de pelo menos cinco mortos.
A operação de combate ao incêndio conta com aviões, helicópteros e caminhões de bombeiros. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o envio de 10 helicópteros e dezenas de veículos para reforçar a operação. Além disso, o governo federal enviará cinco aviões-tanque para ajudar no combate às chamas.
Crise no abastecimento de água
As autoridades locais pediram à população que economizasse água depois que alguns hidrantes secaram. Bombeiros enfrentam dificuldades para garantir o abastecimento na região de Pacific Palisades, o que foi destacado pela chefe do Departamento de Água e Eletricidade de Los Angeles, Janisse Quiñones. Ela explicou que a cidade dispõe de três grandes tanques de água, cada um com capacidade para um milhão de galões (aproximadamente 3,78 milhões de litros), mas a situação de abastecimento segue crítica. Imagens mostraram aviões bombeiros retirando água do mar para combater as chamas. Além disso, algumas áreas estão sendo orientadas a ferver a água potável devido à contaminação.
Ajuda aos desalojados
A Casa Branca está monitorando a situação e enviou recursos para auxiliar os desalojados. Voluntários têm se mobilizado para distribuir alimentos, roupas e cobertores em abrigos temporários, como o Centro de Convenções de Pasadena, onde centenas de pessoas receberam apoio da Cruz Vermelha.
Assistência financeira e remoção de veículos
O governador Gavin Newsom informou que o apoio federal também incluirá o envio de recursos financeiros para os governos locais, a fim de cobrir os custos de resposta ao incêndio. Imagens de TV mostraram tratores removendo carros abandonados das estradas para permitir a passagem dos veículos de emergência.
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