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Bancada da Educação assina termo de compromisso para valorizar a carreira do magistério

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POLITÍCA NACIONAL

A Bancada da Educação no Congresso Nacional assinou nesta terça-feira (17) um Termo de Compromisso pela Valorização dos Professores. Entre as principais reivindicações destacadas no documento estão a melhoria dos espaços físicos das escolas, salários adequados e fomento à saúde física e mental dos professores.

“Além da homenagem [ao Dia dos Professores], o evento de hoje foi um compromisso concreto para mudar o cenário atual da educação brasileira”, disse a presidente da Frente Parlamentar Mista pela Educação, deputada Tabata Amaral (PSB-SP). “O Brasil só vai mudar de patamar, ser um país mais justo e desenvolvido, pela educação, e esse caminho passa por valorizarmos nossos educadores”, acrescentou.

A deputada Professora Goreth (PDT-AP) ressaltou a importância de pressionar por mais avanços e pelo reconhecimento da carreira do magistério. “Trata-se de respeito, de apoio e garantia para que eles tenham ferramentas e recursos necessários para essa função tão importante que é a de educar.”

Já a deputada Socorro Neri (PP-AC) afirmou que o Brasil ainda tem muito a alcançar. “Essa solenidade marca de forma muito simbólica o compromisso da frente parlamentar com a educação brasileira, que necessariamente precisa superar os desafios das formações inicial e continuada e também da carreira profissional e das condições de trabalho”, afirmou a parlamentar.

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Índice de valorização
Durante o evento, o Instituto Península ainda lançou o Indicador de Valorização de Professores (IVP), ferramenta inédita no País que compreenderá melhor como a sociedade e os próprios professores da educação básica valorizam a profissão.

Segundo esse primeiro indicador, apenas 26% dos brasileiros acreditam que os professores são bem valorizados no País, enquanto somente 20% dos docentes têm essa percepção.

O evento contou ainda com a presença da deputada Ana Pimentel (PT-MG) e de representantes do Ministério da Educação, da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas e da União Nacional dos Estudantes.

Sobre a Frente da Educação
Formada em abril de 2019, a Frente Parlamentar Mista da Educação, conhecida como Bancada da Educação, é composta por mais de 200 parlamentares. O grupo tem como missão defender uma educação pública de qualidade, por meio da atuação no Congresso Nacional.

Recentemente, a atuação dos parlamentares do colegiado garantiu a retirada do Fundeb do Arcabouço Fiscal; a aprovação do projeto que institui a Política de Bem-Estar, Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho e Valorização dos Profissionais da Educação; e a aprovação da Nova Lei de Cotas.

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Da Redação – ND
Com informações da Frente Parlamentar Mista da Educação

Fonte: Câmara dos Deputados

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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