MATO GROSSO
Secretaria de Saúde de MT disponibiliza 133 cursos de qualificação gratuitos a profissionais da área
MATO GROSSO
Os cursos ministrados pela Escola de Saúde Pública de Mato Grosso já estão disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) neste link. Interessados que ainda não são cadastrados na plataforma devem fazer o cadastro e seguir as orientações disponíveis no site. É possível escolher mais de um curso.
“O trabalho em saúde não é só realização de procedimento. Ele é relacional e esse vínculo entre trabalhador e usuário dos serviços pode ser melhorado por meio de qualificações. Pensando nisso, a Escola de Saúde tem disponibilizado inúmeros cursos e especializações de modo a contribuir para a execução de procedimentos com eficiência, mas também para um vínculo respeitoso e de qualidade entre profissional e paciente”, disse a diretora da Escola de Saúde, Silvia Tomaz.
Entre os temas das web aulas, estão o uso de plantas medicinais e fitoterápicas; hanseníase; terapias florais; técnico de enfermagem; saúde mental; transtorno do espectro autista; Atenção Primária à Saúde; residência em saúde; Covid-19; Práticas Integrativas Complementares (PICS); odontologia, doenças raras; Programa Saúde na Escola; promoção à saúde; violência e saúde; terapia intensiva; saúde indígena; saúde do idoso; assistência farmacêutica; auditoria; gestão do SUS; educação permanente em saúde e pesquisa em saúde.
Silvia explicou que a proposta é de um curso autoinstrucional com carga horária flexível, de acordo com a duração de cada vídeo escolhido pelo educando, o que acontecerá de forma individualizada e autodirigida, ou seja, sem a mediação de professor/tutor.
“Como se trata de material com temáticas autoexplicativas, esse formato requer do educando o desenvolvimento da autonomia, postura ativa e capacidades autogestoras de seu aprendizado. Ele mesmo vai realizar a gestão do tempo para o desenvolvimento das atividades educacionais do curso”, concluiu a diretora.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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