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Seminário realizado pela Secretaria de Assistência Social de MT aborda combate ao trabalho infantil

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Gestores e trabalhadores do Sistema Único da Assistência Social (SUAS), de oito municípios mato-grossenses, participam do 1º Seminário Regional do SUAS no Norte Araguaia, realizado pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc). O evento realizado em Confresa (1.060 quilômetros de Cuiabá) começou nessa terça-feira (24.10) e segue nesta quarta-feira (25.10).

A programação de hoje aborda o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) e suas ações estratégicas, os registros do SUAS, e a busca ativa do trabalho infantil. Na ocasião, serão apresentados os projetos da região voltados ao tema; e será formulado um “pacto regional” pela erradicação do trabalho infantil na região norte de Mato Grosso.

O encontro busca fomentar a atuação integrada e intersetorial para o fortalecimento do SUAS na região norte do Araguaia, e conta com a participação de representantes dos municípios de Confresa, Alto Boa Vista, Canabrava do Norte, Santa Terezinha, Serra Nova Dourada, São Felix do Araguaia, São José do Xingu e Vila Rica.

“Esta ação é fundamental para a gestão estadual continuar contribuindo efetivamente com a implementação do SUAS nos municípios mato-grossenses. Apesar da proximidade já existente com os municípios, a participação nesse tipo de atividade é de suma relevância, pois fortalece ainda mais o vínculo entre o estado e os municípios e proporciona um espaço para a troca de valiosas experiências”, afirmou a secretária adjunta de Assistência Social da Setasc, Leicy Vitório.

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Para a secretária de Desenvolvimento Social e Trabalho (SMDST) de Confresa, Leidiane Gomes de Freitas, o evento é crucial para a região. “Com a presença do estado aqui, acaba que a gente fortalece mais a região Norte Araguaia. Devido à distância, há dificuldade de estarmos mais na capital. Então, a presença da Setasc aqui é muito importante para o nosso município e claro que com isso a gente acaba fortalecendo as nossas políticas, melhora cada dia mais a vida da nossa população, dos nossos usuários”, disse.

No primeiro dia de evento foi apresentado um panorama da política de assistência social dos municípios da Região Norte-Araguaia, com informações sobre a Gestão do Cadastro Único, Gestão Financeira e a oferta de Serviços Socioassistenciais. Em seguida, tratou-se da regulamentação da Política Municipal de Assistência Social dos municípios participantes, com o objetivo de propor discussões coletivas sobre possíveis caminhos para o alcance e a concretização da Lei do SUAS.

Também foi falado sobre o atendimento intersetorial para a população em situação de rua, bem como a possibilidade de formar um comitê intersetorial envolvendo diversas secretarias para tratar das questões voltadas a esse público.

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Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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