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Atletas atendidos pelo programa Olimpus competem nos Jogos Pan-Americanos 2023 no Chile

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Atendidos pelo programa Olimpus do Governo de Mato Grosso, os atletas Igor Queiroz e Guilherme Porto integram a delegação brasileira de Wrestling nos Jogos Pan-Americanos 2023, que acontece em Santiago, no Chile. Eles são contemplados com o Bolsa Atleta na categoria internacional.

O evento multiesportivo do continente americano está sendo realizado de 20 de outubro a 5 de novembro. O wrestling brasileiro entra em ação no período de 1 a 4 de novembro.

Guilherme Porto compete na categoria 86 kg do estilo livre masculino, nesta quinta-feira (02.11). Já Igor Queiroz compete na categoria 97 kg do estilo greco-romano, no sábado (04.11). Para os dois atletas mato-grossenses, as eliminatórias acontecem de 10h às 14h e as finais das 17h às 19h.

Tanto Guilherme quanto Igor realizaram a fase final de preparação com os demais atletas da equipe do Brasil no ginásio do Centro de Treinamento da Marinha, no Rio de Janeiro. Os atletas brasileiros treinaram lado a lado com a equipe de Cuba, considerada com uma das melhores do mundo. Os lutadores cubanos e brasileiros embarcaram para Santiago, na noite de sábado (28.10).

Os dois lutadores mato-grossenses são beneficiados com Bolsa Atleta, que integra o programa Olimpus promovido pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT).

Igor Queiroz

Do ouro nos Jogos Sul-Americanos da Juventude em 2017 aos títulos e medalhas alcançadas em campeonatos brasileiros e internacionais, a ascensão de Igor Queiroz fez com que se tornasse um dos principais nomes do Wrestling nacional.

O lutador, que se orgulha de sua origem no bairro Tijucal, em Cuiabá, destacou a importância do programa Olimpus para a vida e carreira de atleta.

“Realmente, o Bolsa Atleta faz toda a diferença, ainda mais sendo um incentivo do Governo, nos dá uma esperança ainda maior de que podemos seguir nossos sonhos como atleta. Além de poder auxiliar a família, é um benefício do Estado que está mudando a realidade e dando perspectivas para a vida de atletas como eu. E isso dá uma vontade a mais de estar representando o local onde você nasceu, que você ama”, afirmou.

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Dentre as conquistas mais recentes, o mato-grossense de 21 anos entrou para a história da modalidade ao conquistar a primeira medalha de ouro de um atleta masculino, seja estilo livre ou estilo greco-romano, em uma competição internacional na Europa. O feito singular aconteceu no Torneio Internacional Jovens Promessas de Wrestling 2023, realizado na Espanha.

Além desse, Igor já havia alcançado outro resultado histórico para o Brasil, durante o Campeonato Mundial Sub-23 de Wrestling 2022, disputado também na Espanha. O lutador de Mato Grosso garantiu uma medalha de bronze, que foi a maior conquista do estilo greco-romano da história do wrestling nacional em Mundiais entre todas as categorias etárias do Sub-17 ao Sênior (adulto).

De acordo com o atleta cuiabano, as perspectivas são as melhores possíveis no Pan-Americano.

“Venho fazendo uma preparação excepcional, nossa equipe do Brasil visa trazer medalha de ouro. Sem dúvida, vamos voltar com medalha, a cor da medalha vai depender do trabalho que foi feito, mas nosso objetivo é fazer história, trazer o título para Mato Grosso e o Brasil”, frisou.

Guilherme Porto

Em 2019, aos 17 anos, Guilherme Porto foi um dos destaques do Prêmio Brasil Olímpico, homenagem instituída pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) e que é considerada o Óscar do esporte nacional. A premiação consagrou a campanha impecável do atleta nos Jogos Escolares da Juventude, em que conquistou duas medalhas de ouro, uma no estilo livre e outra no estilo greco-romano.

O lutador é beneficiado pelo programa Olimpus desde que o Bolsa Atleta foi reformulado e ampliado pelo Governo de Mato Grosso, em 2020. Para ele, o auxílio mensal o ajudou a ser um verdadeiro atleta profissional.

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“Com a bolsa atleta consigo investir mais em estrutura e alimentação. Com isso aumento minha performance e ainda ajuda a sustentar minha família, que agora é maior com meu pequeno filho Athos, de 3 meses”, contou.

Porto, que se identifica na rede social com o usuário ‘Trator Pantaneiro’, foi campeão do Campeonato Pan-Americano Sub-20 de Wrestling, realizado no México em 2022. Competindo na categoria até 77kg do estilo greco-romano, o mato-grossense foi eleito o melhor atleta da competição. O pódio carimbou a vaga para o Campeonato Mundial da categoria, que ocorreu na Bulgária, em que alcançou o sétimo lugar.

Atualmente com 21 anos, o atleta está confiante e garante que vai fazer de tudo para não decepcionar os mato-grossenses no Pan-Americano.

“Sempre que eu saio do meu país, levo comigo meus ancestrais indígenas que já lutaram há milhares de anos. Eu entro no espírito e quando estou nele dificilmente decepciono meu povo mato-grossense. Estou pronto a dar o meu sangue”.

O Wrestling

Antes conhecido como luta olímpica, o Wrestling é, ao lado da maratona, um dos esportes mais antigos de que se tem registro. Embora não haja confirmação de uma data precisa, acredita-se que a Luta começou a ser praticada no período Micênico da Grécia Antiga, em que os atletas lutavam nus e seus músculos delineados representavam o equilíbrio entre corpo e mente.

A Luta Olímpica ou Olympic Wrestling é disputada desde o ano 704 a.C. nos Jogos Olímpicos da Antiguidade. Atualmente, é dividida em três estilos: Greco-romano, Livre masculino e Luta feminina. Os três estão presentes no cronograma olímpico com seis categorias de peso cada.

Fonte: Governo MT – MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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