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Comissão discute ocorrência e tratamento do câncer de próstata no Brasil

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POLITÍCA NACIONAL

A comissão especial da Câmara dos Deputados que acompanha o combate ao câncer no Brasil debate na quarta-feira (8) a ocorrência dessa doença na próstata. “Esse é o segundo tipo de câncer mais incidente nos homens e causa a morte de quase 30% da população que desenvolve a doença”, informa o deputado Weliton Prado (Solidariedade-MG), que pediu a realização da audiência.

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que serão diagnosticados quase 72 mil novos casos de câncer de próstata no Brasil no triênio de 2023 a 2025. “Os números são assustadores já que, no Brasil, um homem morre a cada 34 minutos devido ao câncer de próstata”, afirma Prado.

Ele lembra que, apesar de 90% dos casos detectados nas fases iniciais terem chances de cura, 52% dos casos são identificados nas fases mais graves. “O diagnóstico precoce encontra grande dificuldade especialmente com o preconceito e o machismo que ainda impedem o homem de procurar os serviços de saúde regularmente e realizar exames preventivos.”

Cirurgia robótica
Sobre o tratamento, Prado quer discutir a adoção da cirurgia robótica, procedimento tecnológico de ponta, minimamente invasivo, que propicia maior nitidez, precisão e menor tempo de internação.

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O deputado é autor do Projeto de Lei 4581/21, que garante aos pacientes com câncer de próstata o direito à cirurgia robótica pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A audiência será realizada a partir das 14h30, no plenário 6.

Da Redação – ND

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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