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Avião carregado com quase meia tonelada de drogas invade fazenda do cantor Leonardo; dois homens morreram em confronto
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Leonardo e família não estavam em fazenda no momento do crime. No total, polícia apreendeu 420kg de pasta base de cocaína.
Um avião com quase meia tonelada de pasta base de cocaína pousou na fazenda Talismã do cantor sertanejo Leonardo, em Jussara, a 270km de Goiânia. Segundo a Polícia Militar, houve confronto com os criminosos que receberam a droga. Dois homens foram alvejados e socorridos, mas não resistiram aos ferimentos e morreram. Um terceiro fugiu para região de mata.
O crime aconteceu nesta sexta-feira (10). Ao g1, a assessoria de Leonardo informou que o artista está em São Paulo, mas que o caseiro da fazenda percebeu uma movimentação estranha e ligou para a Polícia Militar. Ele não se feriu.
Segundo a polícia, o piloto pousou com a desculpa que ia reabastecer o avião, mas mesmo assim não teve autorização dos funcionários da fazenda. Os servidores, então, filmaram a droga sendo transferida para uma caminhonete e chamaram a polícia.
A PM e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) iniciaram buscas pelo veículo, que foi localizado na BR-070, entre as cidades de Jussara e Montes Claros de Goiás
Na rodovia, iniciou-se uma perseguição, seguida de um confronto com os ocupantes do carro. Segundo a PM, a troca de tiros foi intensa. Os criminosos feridos foram levados ao Hospital Municipal de Jussara, mas não resistiram aos ferimentos.
O Instituto Médico Legal (IML) confirmou ao g1 que foi acionado para fazer a remoção dos dois corpos da unidade médica e realizar a necrópsia.
O avião conseguiu escapar e, até a última atualização da reportagem, não havia sido apreendido. Seundo a Polícia Federal, a aeronave veio da Bolívia até Goiás.
No total, a PM apreendeu 420kg de pasta base de cocaína, duas armas de fogo, uma caminhonete Hilux, dois rádios HT e uma antena para comunicação via satélite.
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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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