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Onda de calor adia manutenção do Sistema Guandu, no Rio de Janeiro

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A onda de calor que atinge o estado do Rio de Janeiro obrigou a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) a adiar a manutenção do Sistema Guandu. Em algumas localidades da capital, a sensação térmica nesta segunda-feira (13) passou de 50 graus Celsius. O serviço de manutenção, que começaria na madrugada de quinta-feira (16), agora vai ser realizado na semana que vem: entre as 4h de quinta-feira (23) e as 4h de sexta-feira (24).

A empresa informou que a manutenção é parte de preparação para o verão, mas, com as altas temperaturas previstas para os próximos dias, decidiu priorizar a produção contínua de água para a população. Composto pela Estação de Tratamento de Água (ETA) do Guandu e dois subsistemas de água tratada – Marapicu e Lameirão –, o Sistema Guandu abastece mais de 10 milhões de pessoas no município do Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense. 

Segundo a Cedae, na semana que vem, quando o serviço for realizado, a produção de água vai ser temporariamente interrompida, e o sistema será retomado de forma gradativa depois de concluída a manutenção. A recomendação é para que a população reserve água para o período e adie o consumo que não for essencial.

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Os municípios que vão ter o abastecimento afetado são: Rio de Janeiro, Duque de Caxias, São João de Meriti, Nova Iguaçu, Mesquita, Nilópolis, Belford Roxo e Queimados. 

Mais de 500 profissionais serão mobilizados para a manutenção, entre os quais, engenheiros, eletricistas, mecânicos e agentes de saneamento. Estão previstas inspeções e correções para reforçar a eficiência do sistema. Isso inclui a instalação de equipamentos, reparos gerais, ajustes eletromecânicos, revisão de peças e limpeza das estruturas que não podem ser acessadas durante a operação normal.

“A aproximação do verão traz a necessidade da manutenção, já que a demanda por água aumenta consideravelmente. A ação visa garantir o pleno funcionamento do sistema, otimizando a operação e a segurança da unidade. É a oportunidade de identificar e corrigir possíveis irregularidades para prevenir ocorrências futuras”, diz o diretor de Saneamento e Grande Operação da Cedae, Daniel Okumura.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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