MATO GROSSO
Programa da Secel transforma o futsal em ferramenta de inclusão social em bairro de Várzea Grande
MATO GROSSO
Com o suporte financeiro obtido por edital público, o projeto Pés de Ouro proporciona condições de treinamento mais adequadas, já que pode contar com mais e melhores materiais esportivos e profissionais. E os resultados chegam de várias formas, tanto pela vivência da prática esportiva quanto pelos títulos conquistados pelas equipes que fazem parte do projeto.
O time feminino com atletas de 12 a 14 anos, por exemplo, foi campeão mato-grossense dos Jogos Escolares e conquistou a terceira colocação na etapa nacional da competição, que ocorreu recentemente em Brasília (DF). A equipe representa a Escola Estadual Manoel Gomes, de Várzea Grande, parceira do projeto e local em que os participantes estudam.
De acordo com o professor do projeto, Rafael França, os treinos são gratuitos e os estudantes ainda participam de amistosos e competições em outras cidades.
“O Bairro da Manga é um dos mais carentes de Várzea Grande e hoje podemos dar a crianças e jovens daqui oportunidades para aperfeiçoar seus talentos esportivos. Através do programa Ponto de Esporte, eles têm no futsal um aliado da educação e de transformação de vidas”, relata Rafael.
Para o secretário adjunto de Esporte e Lazer da Secel, David Moura, o programa Pontos de Esporte e Lazer possibilita que os recursos do Estado cheguem à ponta, fomentando ações que evidenciem benefícios esportivos e sociais oferecidos às comunidades.
“Ficamos muito felizes em ajudar a melhorar o desenvolvimento das atividades no projeto Pés de Ouro. Oferecendo treinamento numa quadra de bairro, essa iniciativa mostra o quanto o esporte é capaz de superar barreiras, criar vínculos positivos para a vida e oportunizar conquistas”, destaca.
Pontos de Esporte e Lazer
Em sua 3ª edição, o edital Pontos de Esporte e Lazer contou com quase R$ 2,4 milhões de investimento para contemplar projetos sociais na área esportiva de diferentes municípios mato-grossenses. Cada instituição selecionada recebeu o valor de R$ 40 mil.
Foram beneficiadas 59 instituições de vários municípios mato-grossenses, como o Instituto Desportivo Presbiteriano, de Alta Floresta, o Centro de Reabilitação Louis Braille, de Rondonópolis, a Associação Atlética, de Itaúba, o Instituto Germinando Sons, de Campo Verde, a Associação Mestre Maizena, de Canarana.
As ações atendidas abrangem variadas modalidades, que incluem atletismo, arqueirismo, boxe, capoeira, futebol, vôlei, karatê, judô, handebol e também práticas paradesportivas. Outra característica da seleção é a diversidade de campos de atuação das propostas contempladas, envolvendo esporte de inclusão, combate às drogas, cidadania e educação, descobrimento de novos talentos esportivos, dentre outros.
Todas as organizações da sociedade civil contempladas no edital realizam o atendimento ao interesse social e coletivo com atividades esportivas há pelo menos dois anos. A lista completa está disponível no site www.secel.mt.gov.br/editais.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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