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Ventos fortes e granizo mantêm Região Sul em alerta

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas de tempestade para o Sul do país nos próximos dias, em razão do ar quente, úmido e bastante instável que predomina na região. A Defesa Civil do Rio Grande do Sul também alertou para chuvas e ventos pontualmente fortes, descargas elétricas e eventual queda de granizo. 

Nesta quarta-feira (15), diferentes cidades do interior gaúcho registraram queda de granizo. A previsão do Inmet é que, na quinta (16) e na sexta-feira (17), a instabilidade se mantenha, com novos temporais em áreas dos três estados.

Até amanhã, os maiores acumulados de chuva devem ocorrer entre o norte do Rio Grande do Sul e o sul do Paraná, com valores diários acima de 100 milímetros em algumas localidades. Até sábado (18), o volume nestas áreas pode superar 300 milímetros. 

Já no sul gaúcho e norte paranaense, não se descartam volumes de chuva pontuais em torno de 50 milímetros e alguns temporais. 

A Defesa Civil orienta que, antes das chuvas, a população verifique as condições do telhado de casa e árvores no entorno e adote medidas preventivas caso sejam necessários reparos. Durante as chuvas, a orientação é ficar em segurança, retirando eletrônicos da tomada e fechando bem portas e janelas.

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Em caso de emergência, o número do Corpo de Bombeiros é o 193. 

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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