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Força Tática prende quatro pessoas e apreende 20 tabletes de maconha em Várzea Grande

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Policiais militares da Força Tática do 2º Comando Regional prenderam três homens e uma mulher por associação para tráfico de drogas, na noite desta terça-feira (14.11), em Várzea Grande. Com a quadrilha, a PM apreendeu 20 tabletes de substância análoga a maconha e um veículo Fiat Argo.

Por volta das 18h, a equipe da Força Tática recebeu informações do Grupo Especial de Fronteira (Gefron) sobre um veículo Fiat Argo cinza com carregamento de drogas. Segundo a denúncia, o carro estava entrando pela cidade de Várzea Grande pelo Trevo do Lagarto.

Em diligências, os policiais localizaram e abordaram o veículo dentro da cidade. Em revista pessoal aos três ocupantes do carro, nada de ilícito foi encontrado. Já no interior do Fiat Argo, foi possível encontrar 20 tabletes de maconha, na parte dianteira do veículo.

Questionados, os homens disseram que tinham carregado as drogas na cidade de Cáceres para serem entregues a uma mulher, moradora do bairro Construmat.

Diante da denúncia, outra equipe da Força Tática se deslocou ao endereço informado e conseguiu abordar a mulher, de 19 anos. Com ela, foi localizada uma bolsa contendo a quantia de R$ 1 mil em dinheiro e uma balança de precisão. Para a PM, a suspeita disse que iria comprar as drogas que estavam sendo trazidas pelos suspeitos do Fiat Argo.

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Os quatro criminosos receberam voz de prisão e foram encaminhados para a Central de Flagrantes de Várzea Grande para registro da ocorrência, sendo entregues à Polícia Judiciária Civil.

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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