MATO GROSSO
MDB vê descarta Garcia e direciona apoio a Botelho em 2024
MATO GROSSO
Secretária-Geral do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) em Mato Grosso, deputada Janaina Riva, admitiu que a legenda deve apoiar a candidatura do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (União), na disputa a prefeitura de Cuiabá.
O chefe do Legislativo está de “malas prontas” para migrar ao Partido Social Democrático (PSD), diante da falta de apoio do próprio partido para encabeçar a corrida pela sucessão do Palácio Alencastro.
“Se depender das conversas que temos hoje, o MDB acompanharia o presidente Botelho em sua eleição a prefeito de Cuiabá. É o líder da pesquisa, é muito capaz e preparado. Ele foi presidente da Assembleia até hoje, conseguiu organizar a estrutura da Casa e pacificar o relacionamento da Assembleia”, disse.
Declaração foi dada enquanto a parlamentar comentava sobre as composições para as eleições de 2024, no Jornal do Meio Dia (TV Vila Real, canal 10), nessa quarta-feira (16). Janaina foi questionada se o MDB poderia apoiar Botelho, mesmo que ele migre ao PSD, sigla presida pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, no Estado.
A aliança seria bastante vantajosa para Botelho, já que ambos os partidos fazem parte da base do presidente Lula em nível nacional. Ademais, a própria parlamentar poderia se beneficiar da eventual vitória de Botelho, já que ela é cotada para assumir o comando do Legislativo.
Por outro lado, quem sairia desfavorecido seria o deputado federal Fábio Garcia (União), que ficaria sem o apoio do MDB, mesmo sendo considerado o favorito para assumir a disputa municipal como o apoio do governador Mauro Mendes (União).
Diante do atual cenário, Janaina sustenta que Botelho tem figurado de forma expressiva nas pesquisas e também seria um “pacificador” na corrida eleitoral. Isso porque, segundo ela, o deputado não possui divergências o governo e prefeitura, e nem mesmo com o presidente Lula ou ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Nós entendemos que o Botelho não tem divergência com nenhum dos lados que hoje protagoniza a disputa aqui em Cuiabá, que seria o prefeito Emanuel e o governador Mauro Mendes ou o presidente Lula e o ex-presidente Bolsonaro. Ele seria um pacificador para esse momento difícil que a Capital vive de insegurança política e até mesmo instabilidade jurídica com a intervenção na Saúde”, acrescentou.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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