MATO GROSSO
Polícia Civil cumpre decisão judicial contra investigado por furto qualificado
MATO GROSSO
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Pontes e Lacerda (480 km a oeste de Cuiabá), cumpriu neste sábado (18.11), mandado judicial de busca e apreensão, afastamento de sigilo telemático, sequestro de bens móveis e bloqueio de contas bancárias, contra um indivíduo investigado por furto qualificado mediante abuso de confiança.
O suspeito valendo-se de sua função de operador de caixa em um conhecido estabelecimento comercial do município, teria, em tese, subtraído valores do caixa da empresa ao longo dos anos de 2022 e 2023.

Conforme apurado, o investigado forjava o cancelamento de pedidos efetivamente realizados por clientes e subtraía para si o respectivo dinheiro. Ele também ostentava e possuía em sua casa, patrimônio incompatível com os rendimentos que recebia de seu empregador.

Durante o cumprimento da decisão judicial foram apreendidos o celular do investigado, duas motocicletas, uma delas avaliada em R$ 90 mil, eletrodomésticos convencionais e de luxo, além de dinheiro em espécie e 11 cartões de crédito em seu nome.
Na residência também foram encontradas diversas anotações, que subsidiarão as próximas etapas das investigações.

Conforme o delegado de Pontes e Lacerda, João Paulo Berte, em paralelo à busca e ao sequestro dos bens móveis, também houve o bloqueio judicial de todas as contas bancárias do suspeito e o congelamento de R$ 360 mil.
“A ação da Delegacia de Pontes e Lacerda ocorreu no momento oportuno, uma vez que indícios apontam que o investigado havia planejado fugir e embarcaria nesta tarde para outro Estado, com o objetivo de se furtar à possível responsabilização criminal”, destacou o delegado.

A investigação segue na Delegacia de Polícia de Pontes e Lacerda para apurar o valor exato dos prejuízos causados à empresa e também para apurar a possível participação de outras pessoas do crime.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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