MATO GROSSO
6ª Edição do Festival Kwanzaa marcou as celebrações alusivas ao Dia da Consciência Negra
MATO GROSSO
A 6ª Edição do Festival Kwanzaa foi marcada por uma extensa programação pelo Dia da Consciência Negra, celebrado nesta segunda-feira (20). O tradicional Café Afro foi uma das atividades realizadas pela Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer, em conjunto com o Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial, na última sexta-feira (17), no auditório da Sala dos Conselhos.
O evento reuniu representantes de diversos segmentos afrodescendentes, proporcionando um espaço enriquecedor de troca de experiências e reflexões sobre a importância da igualdade de direitos na sociedade. Além de promover a expressão artística, o evento incentivou a reflexão sobre a importância da diversidade e o respeito às diferenças.
O presidente do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial, Edvandi França, destacou os avanços em políticas públicas afirmativas e a relevância dos conselhos de direitos na luta pela igualdade racial. Ele ressaltou a importância de celebrar o Dia da Consciência Negra, destacando os progressos alcançados na educação e na representação política, enquanto reconhece que a desigualdade persiste, exigindo esforços contínuos.
O deputado estadual Juca do Guaraná, único parlamentar negro na Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, enfatizou seu orgulho e compromisso contínuo com a luta pelos direitos da comunidade negra. Ele ofereceu seu gabinete como recurso e convidou a comunidade a buscar apoio para promover a igualdade na sociedade.
O coordenador do Museu da Imagem e Som de Cuiabá (Misc), Cristovão Gonçalves, representando a Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer, destacou a importância desses encontros para despertar a consciência sobre a luta dos negros e buscar respostas para garantir seus direitos. “É importante marcar a data para que o movimento se solidifique, cresça e ganhe cada vez mais espaço em Cuiabá”, disse.
A programação do festival incluiu uma variedade de atividades, celebrando a cultura e contribuições dos afrodescendentes, promovendo conscientização e buscando a igualdade de direitos. O título Kwanzaa destaca não apenas a expressão cultural, mas também a resistência daqueles que continuam lutando por respeito.
A Praça da República, uma das mais tradicionais da capital, foi palco da 18ª Edição da Cultura Afro-brasileira, onde trançadeiras habilidosas apresentaram diferentes estilos de tranças, demonstrando a diversidade e o talento da comunidade afrodescendente.
À noite, o Museu da Imagem e Som de Cuiabá-Misc exibiu o documentário “Os Sonhos não Envelhecem” – Clube da Esquina e Milton Nascimento, dirigido por Dennis Carvalho, aberto ao público.
As atividades do Festival Kwanzaa se estenderam durante o fim de semana, com o evento “Rota da Ancestralidade – Cortejo Afro”, simbolizando as raízes culturais africanas. No domingo (19), na Praça Santos Dumont, além da tradicional feira regional, a população pôde conferir apresentações culturais, proporcionando um ambiente festivo para toda a família.
Encerrando a programação no Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, a população participou de uma caminhada, tendo como ponto de concentração a Praça 08 de Abril, promovendo a união em torno do respeito, da diversidade e da valorização da cultura afro-brasileira.
“A Prefeitura de Cuiabá reforça seu compromisso com a promoção da igualdade e da diversidade, utilizando eventos como esse para construir uma cidade mais inclusiva e consciente. Trata-se de uma celebração significativa, por ser um momento de reflexão da rica herança cultural afro-brasileira”, concluiu o secretário-adjunto de Cultura, Justino Astrevo.


MATO GROSSO
“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.
A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.
“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.
No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.
Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.
“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.
O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.
“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.
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