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Sebrae/Rio promove Encontro de Afroempreendedorismo

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Com foco no empreendedorismo no segmento afro-brasileiro, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Rio de Janeiro (Sebrae Rio) promove o evento Aquilombar, neste sábado (25) e no domingo (26), das 10h às 18h, na Praça Mauá, região central da capital do estado.

No mês dedicado ao movimento negro, com homenagens ao Dia da Consciência Negra, a Praça Mauá foi escolhida por ser um território marcado pela herança africana. O evento é gratuito e as inscrições podem ser feitas pelo link.

Um levantamento feito pelo Sebrae Rio, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no primeiro trimestre de 2023, revela que 51,5% dos empreendedores do estado do Rio são negros; no total, 75% dos negros possuem negócios na informalidade.

Além disso, no Brasil, o rendimento médio dos negros donos de negócios é 32% inferior ao de empreendedores brancos. Segundo dados da pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva, os negros movimentam mais de R$ 1,7 trilhão por ano no Brasil.

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Diversidade

O diretor de Desenvolvimento do Sebrae Rio, Sergio Malta, disse que “o Sebrae acredita que só com apoio à diversidade teremos uma economia mais criativa e inovadora. O evento Aquilombar tem o intuito de divulgar a cultura afro, através de seus produtos, comidas e serviços, além do desenvolvimento dos empreendedores, oferecendo oficinas e palestras”.

A programação do Aquilombar também inclui rodas de conversa e atrações musicais. Haverá uma feira com produtos de moda, beleza e artesanato, além de gastronomia típica de afroempreendedores. No espaço interativo haverá barbeiro e trancista. Entre as atrações culturais estão o Baile Charme do Viaduto de Madureira, o Jongo Caxambú do Salgueiro e a roda de samba Só Damas.

O público poderá participar de oficinas sobre como fazer bom uso das mídias digitais, como aumentar as vendas, como se tornar um microempreendedor individual (MEI) e como ter acesso ao crédito.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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