Search
Close this search box.
CUIABÁ

BRASIL

Rompimento de adutora no Rio prejudica abastecimento de água 

Publicados

BRASIL

O rompimento de uma adutora na Baixada Fluminense, na madrugada desta terça-feira (28), afetou o abastecimento de água de milhares de moradores da região metropolitana do Rio. Segundo a concessionária Águas do Rio, às 4h foi detectado o dano na tubulação que passa pelo bairro de Prados Verdes, em Nova Iguaçu. 

A Defesa Civil de Nova Iguaçu informou que pelo menos sete imóveis foram atingidos pela água que saiu da adutora, na área conhecida como km 32. Não há informações de feridos ou desabrigados. Agentes vão vistoriar os imóveis atingidos e verificar se houve danos estruturais. 

A Águas do Rio disse que está atuando no conserto da tubulação desde cedo e dando apoio aos moradores do local. Devido ao problema, foi necessário reduzir o abastecimento de água aos municípios de Nilópolis e São João de Meriti, na Baixada, além de cerca de 30 bairros da zona norte da capital fluminense. 

Os bairros da zona norte afetados são Guadalupe, Marechal Hermes, Honório Gurgel, Rocha Miranda, Colégio, Vicente de Carvalho, Irajá, Vila Kosmos, Complexo do Alemão, Engenho da Rainha, Engenho de Dentro, Manguinhos, Bonsucesso, Ramos, Del Castilho, Tomás Coelho, Cavalcante, Higienópolis, Jacarezinho, Jacaré, Ilha do Governador, Cidade Universitária, Barros Filho, Coelho Neto, Acari, Pavuna e Parque Columbia. 

Leia Também:  Greve em SP: liminar define 100% do efetivo em trens nas horas de pico

O rompimento da adutora também afetou sete bairros da zona oeste da cidade do Rio que são abastecidos por outra concessionária, a Rio+Saneamento. Foi preciso reduzir o fornecimento de água nos bairros de Campo Grande, Bangu, Realengo, Jabour, Jardim Sulacap, Campos dos Afonsos e Senador Camará, atendidos pela empresa.

Fonte: EBC GERAL

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

BRASIL

Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

Publicados

em

A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

Leia Também:  Revolução astronômica: imagens do James Webb marcam grande avanço

“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

Leia Também:  Pesquisa é fundamental para reduzir despesas com material escolar

Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA